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Adiamento de leilões de energia foi necessário em momento de incerteza, avaliam consultorias

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Entre os certames postergados está o A-4 de energia nova, que contaria com empreendimentos de fontes renováveis, incluindo 794 projetos de energia solar

Por Ricardo Casarin

A decisão do Ministério de Minas e Energia (MME) em adiar, por tempo indeterminado, a realização de leilões de geração de energia programados para 2020, foi considerada acertada e necessária por consultorias do setor. Especialistas acreditam que as incertezas quanto ao cenário econômico diante dos efeitos da pandemia de coronavírus e as próprias restrições relacionadas ao combate à difusão do COVID-19 impossibilitariam a preparação adequada aos certames. 

Entre os leilões postergados está o A-4 de energia nova, originalmente marcado para o dia 28 de maio. O evento contaria com empreendimentos de fontes renováveis, incluindo 794 projetos de energia solar. “O governo e o MME querem ter uma maior clareza da demanda de energia e qual será o cenário futuro do Brasil. Além disso, as restrições do momento atual tornariam a realização desse leilão ainda mais desafiadora por uma questão de logística”, aponta o diretor da Greener, Marcio Takata.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (30). Em nota, o ministério afirmou que o adiamento foi motivado pelo “contexto que vem exigindo a adoção de medidas extraordinárias, pela sociedade, pelos agentes econômicos e, inclusive, pelo Governo, que decretou o estado de calamidade pública.” O comunicado destacou que não se trata de cancelamento, “mas de uma postergação, haja vista a confiança que se tem na retomada da atividade econômica, assim que normalizada a situação de saúde pública.”

Takata avalia que embora necessária, o adiamento não deixa de ser negativo para o setor. “Não só para solar, mas as outras fontes também serão impactadas. Sem dúvida, o leilão era muito aguardado pelo mercado, muitos empreendedores se prepararam para esse certame. Há um grande número de projetos cadastrados e prevíamos uma competição acirrada. Agora fica a expectativa de qual será o cenário do país e quando os leilões serão remarcados.”

O presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello, acredita que o adiamento não deverá atrapalhar projetos futuros de geração solar. “Isso será retomado, a previsão de carga é para 2024 e 2025, vai haver recuperação até lá. Não havia como fazer o leilão no cenário atual, com os profissionais fora das empresas, sem condições de se preparar adequadamente. Acredito que isso será reconduzido logo que for oportuno.”


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