Principal produtora independente de energia renovável da França venceu a última licitação realizada pela Comissão Reguladora de Energia e defende a criação de uma “família solar flutuante ou um bônus real nos próximos certames”
Após vencer a última licitação realizada pela Comissão Reguladora de Energia – CRE-4.7, anunciada em 1º de abril, na França, o presidente e fundador da Akuo, principal produtora francesa independente de energia renovável, Eric Scotto, pediu a criação de uma “família solar flutuante ou pelo menos um bônus real nas próximas licitações” lançadas pela Comissão Reguladora de Energia.
A Akuo anunciou que na última licitação (CRE-4.7) venceu um total de 19 MWc de projetos fotovoltaicos e 38 MWh de armazenamento para Zonas Não Interconectadas (NIZs). Segundo comunicado da empresa, emitido no dia 7 abril, essa conquista coloca Akuo no topo da categoria ZNI e recompensa o trabalho das equipes iniciadas por quase 15 anos nos territórios e comunidades do Exterior.
Dois dos sete projetos conquistados nas NIZs são de usinas solar flutuante, de 3,3 MW na Martinica, uma das quatro ilhas do Caribe, e outra de 5 MW na Guiana, no norte da América do Sul.
Ainda como parte desta licitação, a Akuo também ganhou um projeto solar flutuante de 5 MW na França metropolitana (Omega1 Bis), no Vaucluse, que complementará o projeto Omega1, a maior usina de energia da Europa do seu tipo, com seus 17 MWc, comissionados em outubro de 2019.
Esse resultado, segundo o presidente e fundador da Akuo, Eric Scotto, é muito satisfatório, pois reflete os bons resultados, que consolidam a posição da empresa nos territórios da ilha e recompensam o trabalho e o know-how das equipes Akuo.
“Vamos manter nosso anseio de apoiar as transições energéticas e alimentares dos territórios onde atuamos. Essa transição será ainda mais decisiva no final da crise de saúde sem precedentes que estamos vivendo. Nossa missão só reforça que a expansão do “solar flutuante” – especialmente na França hexagonal – será fundamental. Esperamos que no próximo concurso seja instituída uma “família solar flutuante” ou um mínimo de um bônus real para viabilizar ao menos esse projeto na França hexagonal.
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