Trata-se de uma joint venture formada entre a Nova Renováveis e a chinesa Amerisolar
A Amerisolar Brasil, joint venture formada entre a Nova Renováveis e a chinesa Amerisolar, entrará, nos próximos meses, em sua segunda fase de operação. Instalada desde o início do ano no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Minas Gerais, a multinacional passará a produzir painéis solares no Brasil, com produção massiva para o mercado nacional e com exportação para os Estados Unidos. Antes, a empresa importava e comercializava os equipamentos para energia solar.
“A parceria firmada com o aeroporto-indústria de Confins e a certificação do aeródromo pela Receita Federal como primeiro equipamento do tipo do Brasil foram fundamentais para o avanço das etapas de operacionalização da empresa”, comentou Gustavo Henrique de Almeida, CEO da Amerisolar Brasil.
A produção está prevista para ser iniciada no fim de junho e a previsão é de que cerca de 30 mil painéis sejam fabricados por mês. A empresa pretende faturar R$ 100 milhões apenas neste primeiro ano de atuação.
A Amerisolar Brasil foi a segunda empresa a se instalar no entreposto aduaneiro que começou a ser desenhado pelo governo de Minas Gerais ainda no início dos anos 2000, a primeira empresa foi a Clamper, que é especializada em dispositivos elétricos.
A companhia está entre as top 10 em energia solar da China, e a capacidade instalada de energia fotovoltaica no Brasil representa metade da produção anual da fábrica da Amerisolar naquele país. Segundo Almeida, a unidade em Minas Gerais será a maior produtora de equipamentos de energia solar do País, e a companhia seria a sétima fábrica da empresa, que já possui unidades na China e na Austrália. “Queremos alavancar a produção nacional dos equipamentos e valorizar ainda mais o segmento no Brasil, dado o potencial do setor nacional”, afirmou o executivo.
O Brasil possui 30% mais eficiência em produção de energia solar que a Alemanha, país considerado o principal produtor em energia limpa do mundo, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O mercado de energia solar no Brasil cresceu amplamente em 2019. O Brasil possui mais de 5 GW de potência instalada entre as grandes usinas e os sistemas distribuídos.
Em 2024, estima-se que haverá aproximadamente 887 mil sistemas de energia solar conectados à rede no território brasileiro. Por ser um país com altos índices de irradiação solar, o Brasil pode dispor de um bom desempenho dos sistemas fotovoltaicos a partir dos fatores climáticos, uma vez que sua eficiência em determinadas regiões pode ser muito mais satisfatória em comparação com os demais países.
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