Informe Executivo de Energias Renováveis aponta que, em janeiro de 2020, foram gerados 145,4 Gigawatts (GW)/hora de energia elétrica nos 29 parques de energia solar em operação no estado
O estado da Bahia reforça sua liderança nacional no segmento de energias renováveis, de acordo com os dados divulgados, no dia 19 de março, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) no Informe Executivo de Energias Renováveis. A Bahia ficou em primeiro lugar, com 36%, na geração de energia por fonte solar fotovoltaica em registro realizado em janeiro deste ano, segundo o relatório da SDE.
No primeiro mês de 2020, foram gerados 145,4 Gigawatts (GW)/hora de energia elétrica nos 29 parques em operação no estado. Ainda segundo o informe, os complexos têm capacidade instalada de 777 Megawatts (MW) de capacidade instalada e mais de 3 milhões de módulos fotovoltaicos, onde já foram investidos R$ 3,8 bilhões. A Bahia ainda conta com 17 parques com construção prestes a iniciar, com 827 MW em potência instalada e previsão de operação até 2024.
Segundo o relatório, em 2019 mais de R$ 20 bilhões foram investidos nos parques que estão em operação, gerando mais de 32,2 mil empregos. O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, João Leão, reiterou que a Bahia é protagonista do segmento de renováveis no país.
“O estado contribuiu para a diversificação da matriz energética, e também impulsionou o desenvolvimento econômico e social no interior, especialmente no semiárido, onde a maioria dos parques estão implantados”, destacou. E complementa que “o resultado foi o aumento do arrendamento de terras, movimentação econômica, empregos, projetos sociais na arrecadação das cidades.”
A Bahia também lidera a comercialização de parques eólicos a partir dos leilões de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com 31,3%. O estado possui 169 parques em operação espalhados por cerca de 20 municípios. Com investimento equivalente a R$ 8,3 bilhões, são 39 parques em construção e 41 com construção que serão iniciadas, com previsão até 2025.
Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que em 2020 a energia solar deve injetar uma potência de aproximadamente 4GW entre geração distribuída (GD) e geração centralizada (GC), gerando cerca de R$ 20 bilhões de novos investimentos no setor.
Esse resultado, segundo a entidade, será impulsionado pela GD (que é produzida pelos usuários individuais em suas próprias residências e posteriormente compartilhada com a rede local) que deverá terminar o ano triplicando sua potência instalada, saltando de 2 GW para 5,4 GW, enquanto a geração centralizada (composta por projetos de usinas de grande porte), adicionará 0,6 GW, gerando R$ 3,3 bilhões de novos investimentos.
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