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BYD mantém aposta no crescimento da energia solar, armazenamento e eletrificação da frota

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Fábrica do grupo em Campinas (SP), que produz módulos fotovoltaicos e chassis de ônibus elétricos, começou a operar em dois turnos e manterá a produção

Por Andrea Vialli

A BYD Brasil, subsidiária do grupo chinês que atua nas áreas de tecnologia e energias renováveis, mantém sua aposta no crescimento da energia solar fotovoltaica, no armazenamento de energia e na eletrificação da frota, mesmo em um cenário de retração econômica em razão da pandemia de Covid-19.

No início de março, a fábrica do grupo em Campinas (SP), que produz módulos fotovoltaicos e chassis de ônibus elétricos, começou a operar em dois turnos e manterá a produção, pois tem contratos firmados até o mês de julho. A mudança prevista será na inauguração da nova fábrica de baterias do grupo no Polo Industrial de Manaus, que seria realizada no final de março, mas está suspensa até provavelmente meados de abril.

Segundo Adalberto Maluf, diretor de marketing, sustentabilidade e novos negócios da BYD Brasil, os desafios macroeconômicos ocasionados pela Covid-19 são grandes, mas a empresa mantém uma visão de longo prazo, onde tanto a expansão da geração distribuída (GD) de energia solar fotovoltaica quanto a eletrificação da frota são fatores que beneficiam os negócios.

A empresa produz soluções para veículos elétricos, como chassis de ônibus 100% elétricos, baterias de ferro-lítio para caminhões, vans, empilhadeiras e estações de carga. “Em 2019, vimos o crescimento do processo de eletrificação dos veículos, que antes eram voltados a nichos e começam a expandir. A eletrificação do transporte público será a grande força motriz”, diz Maluf.

Um exemplo é a cidade de São Paulo, que se tornou a capital com a maior frota de ônibus elétricos do Brasil, com 15 veículos equipados com os chassis elétricos BYD D9W, produzidos pela BYD, com bateria de ferro-lítio. Outros 14 ônibus rodam em Campinas e mais oito cidades têm unidades em circulação. Com 250 quilômetros de autonomia, os ônibus podem rodar o dia inteiro, retornando para a garagem no período noturno, onde são recarregados. A carga total é feita em quatro horas.

Segundo Maluf, a Lei do Clima de São Paulo (Lei 16.802/2018), que prevê ações de enfrentamento às mudanças climáticas, com redução de 10% ao ano das emissões de poluentes como o dióxido de carbono, materiais particulados e óxidos de nitrogênio, decretará o fim dos veículos a combustão na capital paulista – a própria SPTrans estima serão até 8 mil ônibus elétricos circulando na cidade até 2025.

A empresa aposta na expansão dos sistemas de geração distribuída (GD) e de armazenamento de energia com baterias mesmo num contexto de crise econômica desencadeada pela Covid-19. “A GD permite a redução dos custos com energia, o que beneficia as pequenas e médias empresas, justamente o segmento que deverá ser bastante afetado pela pandemia”, diz Maluf. Para amparar os pequenos negócios, porém, o desafio do mercado será aumentar as linhas de financiamento para essas tecnologias. Com 450 funcionários, a empresa pretende contratar mais 50 colaboradores até o final de 2020.


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