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Casa construída em 3D possui painéis solares e telhado verde

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Construção tem 90 metros quadrados e fica em Westerlo, na Bélgica

Uma casa de dois andares, com 90 metros quadrados, localizada em Westerlo, na Bélgica, foi construída com a maior impressora 3D da Europa e um dos aspectos sustentáveis foi a instalação de painéis solares para captação de energia solar e instalação de telhados verdes.  

O modelo COBOD BOD2 mede 10 x 10 m e, como acontece em outros projetos de casas em impressão 3D, usa uma mistura similar ao cimento para a construção da estrutura base com a aplicação por meio de uma abertura. O acabamento e detalhes finais ficam a cargo de uma equipe especializada, responsável pela construção do telhado, portas e janelas, por exemplo.

O projeto recebeu apoio do fundo Europeu de Desenvolvimento Regional para a sua realização. A ideia por trás do projeto foi usar o método não tradicional para incentivar a indústria da construção a implementar a impressão 3D de concreto em suas técnicas de construção para moradias.  Em agosto, foi aberta para receber o público, que pôde ver também toda a decoração dos ambientes internos. 

O edifício pode ser usado como uma casa, um espaço de reuniões, um escritório ou um espaço de exposição e é três vezes mais resistente do que uma casa construída com blocos de construção rápidos.

Segundo Emiel Ascione, gerente de projetos da Kamp C, empresa que construiu a casa, demais empreendimentos desta natureza foram construídos somente com um andar e, muitas vezes, impressas em fábrica de peças montados no local. “Já essa, imprimimos toda a estrutura direto na planta. Somos os únicos a imprimirmos uma casa em uma única peça com uma impressora fixa de concreto 3D’, conta.

Embora utilize técnica inovadora para a maior parte da sua estrutura, o telhado, as janelas e os elementos internos foram adicionados usando técnicas de construção tradicionais. “A resistência à compressão do material é três vezes maior do que o bloco de construção rápido clássico’, explica Marijke Aerts, gerente de projeto da Kamp C, comparando aos modelos que já vemos na praça. Além disso a necessidade de fibras do cimento e de malha metálica usadas são menores, o que permite uma economia de até 60% material, tempo e investimento.

A técnica em questão torna supérflua a forma do concreto, economizando cerca de 70% de material, tempo e dinheiro. No futuro, se a resistência da casa se comprovar nos próximos anos, casas poderão ser impressas em dois dias. 

Desde a criação da estrutura no papel até a execução final o projeto levou três semanas. “A construção pode ser adaptada para uma série de usos no dia a dia e não, necessariamente, servir como residencial”, comentou o arquiteto Piet Wielemans.

O interior da casa é bastante similar a uma residência belga típica. No entanto, ninguém vai efetivamente morar nela, pois foi construída para testar a tecnologia e vai servir como um protótipo para futuros projetos. A casa possui um hall de entrada, duas salas e cozinha. O primeiro teste teve financiamento público, já que o governo pode usar a arquitetura com impressora 3D em outras iniciativas.


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