Usinas solares brasileiras assinalaram 735 megawatts médios, ao passo que, no mesmo período do ano passado, foram registrados 622 megawatts médios
De acordo com os números divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), na primeira quinzena de março, a geração de energia fotovoltaica cresceu 18,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. As usinas solares brasileiras marcaram 735 megawatts médios, ao passo que, na mesma quinzena de 2020, 622 megawatts médios foram registrados.
As usinas hidráulicas diminuíram sua produção em 7,8%, enquanto as outras fontes apontaram um crescimento, segundo a CCEE. Em relação ao mesmo período de 2020, as eólicas apresentaram um volume 117,1% superior, mais do que dobrando a sua geração. As térmicas aumentaram a sua produção em 36,6%.
Na comparação entre os primeiros quinze dias de março de 2021 e de 2020, ao todo, a geração de energia passou por um aumento de 1,8%. Somadas às importações, as usinas que fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) produziram 69.992 MW médios no período.
Além disso, o mapeamento mostrou que, na primeira quinzena de março, o consumo de energia elétrica no país foi 1,5% maior do que o registrado no mesmo período de 2020, atingindo 65.689 MW médios.
Um aumento de 6,3% foi alcançado pelo Ambiente de Contratação Livre (ACL), enquanto que, na comparação anual, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) sofreu uma queda de 0,7%. “Ao desconsiderarmos as migrações entre ambientes, ou seja, expurgando o efeito das cargas que saíram de um segmento e passaram a atuar no outro, o mercado regulado teve alta de 1,4% e o livre registrou um aumento de 1,5%”, explica a Câmara.
A CCEE destaca que, apesar dos dados serem preliminares, eles já são capazes de apresentar que, das 15 áreas de atuação monitoradas, houve uma redução de consumo naqueles mais afetados pelo fortalecimento das medidas contra a Covid-19. Considerando as cargas migradas do período, os segmentos mais atingidos foram: o de serviços, que recuou 14,6%, e o de bebidas, que caiu 7,6%.
Os setores que registraram maiores crescimentos foram, em sua grande maioria, eletrointensivos: metalurgia e produtos de metal, extração de minerais metálicos, minerais não metálicos e químicos, com aumentos de 7,9%, 7,8%, 3,5% e 3,1%, respectivamente.
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