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China deverá adicionar 65 GW de nova capacidade de geração fotovoltaica anualmente entre 2021 e 2025

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Segundo representantes da indústria do país, crescimento do setor solar será acelerado com a nova meta de neutralizar emissões de carbono até 2060   

Por Ricardo Casarin

O crescimento do setor solar da China deverá acelerar nos próximos anos, auxiliado pela nova meta do país em tornar-se neutro de emissões de carbono até 2060, avaliaram especialistas que participaram da conferência Jintan Photovoltaic New Energy Development Summit. Pesquisadores e representantes da indústria acreditam que as fontes renováveis se tornarão os principais elementos da matriz elétrica chinesa e que 65 GW de nova capacidade de geração fotovoltaica deverão ser adicionados anualmente entre 2021 e 2025.

“A China deve aumentar rapidamente a participação de fontes não fósseis em seu consumo para atingir a meta de neutralidade, principalmente promovendo a descarbonização da indústria de geração de energia”, declarou o vice-secretário geral da associação da indústria fotovoltaica chinesa, Liu Yiyang. De acordo com a Agência Nacional de Energia da China, a potência fotovoltaica conectada à rede com paridade de preço irá totalizar 33,1 milhões de kilowatts em 2020. 

A pesquisadora do Centro de Energia Renováveis da China, Shi Jingli, apontou que os reguladores devem trabalhar políticas que ajudem a impulsionar a atualização tecnológica e a reduzir custos para a indústria de energia solar, os dois principais pilares para o desenvolvimento do setor. Ela acredita que a paridade de preço deve se tornar uma realidade nos próximos cinco anos.

Em setembro, o presidente da China, Xi Jinping, anunciou a ambição do país de neutralizar emissões até 2060, durante seu discurso na 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Na análise da consultoria Wood Mackenzie, o plano deve implicar em aumento de investimentos em fontes renováveis, como a solar e a eólica, mobilidade elétrica e tecnologias de armazenamento de energia.

Na ocasião, o vice-presidente para Ásia-Pacífico da Wood Mackenzie, Gavin Thompson, ressaltou que ainda é necessário entender qual a definição da China para a neutralidade de carbono e qual serão as medidas que o país adotará para cumprir a meta. “Nenhum planejamento ou medidas concretas e imediatas foram divulgadas ainda. Mas o 14º Plano Quinquenal (2021-2025) tem potencial para ser o mais importante documento na história do mercado global de energia.”


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