Projeto ainda está em fase experimental e a expectativa é de que a tecnologia não demore para ser lançada, já que a fabricante TSMC está apoiando a iniciativa
Os pesquisadores da Universidade Nacional de Singapura (NUS) estão desenvolvendo um novo sistema de câmeras inteligentes que consomem pouca energia. A ideia é que elas operem com eficiência mesmo com o baixo consumo por meio de energia solar. A bateria viria com uma célula de um centímetro para coletar energia do ambiente.
O projeto ainda está em fase experimental e a expectativa é de que a tecnologia seja lançada em breve, já que a fabricante TSMC está apoiando a iniciativa. A empresa é conhecia por produzir processadores AMD e Qualcomm, além de placas gráficas da Nvidia.
Também está em fase experimental pelos cientistas, uma tecnologia inteligente que garante reduzir em até 80% o gasto da bateria de celulares. Por meio de um chip para gerenciar a energia consumida nos processos do smartphone junto com a qualidade dos recursos, é possível economizar cinco vezes mais bateria que os componentes atuais. A ideia é gastar menos energia quando o alto desempenho não for necessário.
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Os pesquisadores de Singapura descobriram que os dispositivos consomem mais energia na transferência de dados do que no processamento de informações ou na tela, tanto entre os componentes internos quanto nas ondas eletromagnéticas. Esta troca de informações é o que mantém ativo o alto desempenho de um recurso, como por exemplo, a execução de um vídeo.
Eles também concluíram que o alto desempenho é desnecessário em muitos casos, como quando o usuário não está concentrado na tela do smartphone ou quando a bateria está perto de acabar. Segundo os cientistas, os aparelhos de hoje ao suprirem os recursos de alta demanda, resultam num gasto desnecessário de bateria.
Como solução, os pesquisadores programaram uma rede dentro do chip que administra quando os recursos não precisam de alto desempenho. Assim, a energia cai significativamente, o que também acaba reduzindo em paralelo a qualidade daquela função. O processo poupa até 80% da bateria para que ela seja usada quando for realmente necessária, reduzindo em cinco vezes menor o consumo de energia, permitindo que a autonomia do celular seja estendida.
A tecnologia também pode ser usada em computadores, notebooks e servidores. Suas descobertas não param por aí. Os cientistas também estudam a criação de um amplo sistema de bateria inteligente baseado na percepção humana de quando é necessário gastar mais energia para aumentar o desempenho de um recurso ou economizar bateria em tarefas que não demandam alta transferência de dados.
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