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Cresce número de usuários de energia solar no Rio Grande do Norte

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Segundo dados da Aneel, segmento cresceu 175% em um ano no estado potiguar, com 56,3% das cidades com sistemas fotovoltaicos instalados

Os 300 dias de sol intenso por ano se tornou um grande aliado do Rio Grande do Norte. Não importa a estação, o sol está presente na maioria dos dias no estado. Esse recurso já está sendo bem aproveitado para a geração de energia solar.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o setor de energia solar fotovoltaica cresceu 175% em um ano no Rio Grande do Norte e a estimativa é que em 2040 só a energia do sol vai representar 32% da matriz energética brasileira.

“Temos tudo para uma boa geração de energia, que é basicamente irradiância solar forte, muito sol e poucas nuvens”, explica o professor de energia elétrica Augusto Fialho.

De olho nessa tecnologia para geração de energia, o Instituto Federal do Rio Grande do Norte adotou a energia solar em todas as 21 unidades. O investimento foi de mais de R$ 16 milhões, mas a economia anual é de R$ 1,3 milhão. Além disso, as placas fotovoltaicas têm uma vida útil média de 25 anos, ou seja, o instituto vai passar muitos anos economizando gasto com energia elétrica.

O sol forte também torna a região oeste do estado a maior produtora de sal e de melão do país. A região é responsável pela produção de mais de 90% da fruta exportada pelo país.

Segundo a Aneel, até o fim de setembro passado, 1.986 empreendimentos, entre rurais, residenciais, industriais, comerciais e públicos, tinham, juntos, 28.264,62 kW de potência instalada. A tendência é que a utilização da energia solar cresça ainda mais com o resultado do mais recente leilão de energias renováveis promovido pela Aneel, que contemplou mais dois parques solares a serem construídos até 2025.

No RN, 56,3% das cidades contam com sistemas fotovoltaicos para a captação de energia. Esse percentual é o terceiro maior do Nordeste, ficando somente atrás do Ceará, com 76,6%, e de Pernambuco, com 68,5%, conforme dados da Aneel. Números repassados pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) mostram o avanço no número de unidades geradoras dessa matriz energética no Estado.

Um exemplo é da Procuradoria Geral do Estado (PGJ) que implementou, ao longo deste ano, painéis solares em sete prédios que administra com o intuito de modernizar a estrutura e gerar economia.

A Justiça Eleitoral potiguar também abriu, no segundo semestre deste ano, o edital de licitação para a contratação de empresa para fornecimento e instalação de Sistema de Minigeração de Energia Fotovoltaica, por meio do Pregão Eletrônico nº 25/2019, que ocorrerá no dia 15 de agosto, às 14h. O projeto prevê uma usina com potência de 844,2 kwp, para uma área de 5.040 m², com economia mensal na despesa com energia elétrica estimada em R$ 51.664,07.

A estimativa na conclusão desse projeto é a redução do consumo de energia elétrica em 47%, aproximadamente, refletindo na redução das despesas, a partir da implantação de um modelo de eficiência energética, com o uso de energia limpa.

Segundo informação do portal virtual do Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE/RN), a previsão de retorno do investimento é de 62 meses (5 anos e dois meses).

Com foco sustentável, a implantação da usina fotovoltaica atende a uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) determinada no Acórdão nº 2.779/2017. Sua finalidade é reduzir despesa com energia elétrica, proporcionando maior eficiência na utilização de recursos públicos, limitado por 20 anos, em razão da Emenda Constitucional nº 95/2016.


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