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Crescimento do setor solar traz desafio da estruturação da logística reversa de módulos fotovoltaico

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Governo Federal assinou recentemente decreto que regulamenta o Acordo Setorial para a atividade

Por Ricardo Casarin

A perspectiva da continuidade do crescimento do mercado de geração solar no Brasil traz um desafio da logística reversa de módulos fotovoltaicos. A necessidade da estruturação de uma cadeia de descarte para o setor foi tema de um webinar promovido pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

“Vemos a energia solar em franco crescimento, o que gera o desafio da destinação dos painéis. É um tema muito novo e uma jornada coletiva que o setor precisa se reunir para avaliar”, declarou a coordenadora do grupo de trabalho ambiental da ABSOLAR, Liu Su E. 

Em fevereiro, o Governo Federal assinou o decreto 10240/2020 que regulamenta o Acordo Setorial para a Logística Reversa de Eletroeletrônicos. O documento reforça metas a serem cumpridas e a responsabilidade de fabricantes, distribuidores, importadores e varejistas. Os módulos fotovoltaicos estão incluídos nessa legislação.

De acordo com dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) o volume de resíduos de painéis descartados no país vai sair de 100 para 750 mil toneladas nos próximos trinta anos. 

O vice-presidente de cadeia produtiva da ABSOLAR, Nelson Falcão, ressalta que, além dos painéis descartados após a vida útil (25 a 30 anos), será necessário realizar o descarte daqueles danificados anteriormente, “Tanto na etapa de fabricação, quanto na montagem de uma planta, seguramente pode haver danos e quebras. Temos a necessidade de dar uma destinação adequada a todos esses módulos.”

O Acordo Setorial, assinado em outubro do ano passado, estabelece que a logística reversa de eletroeletrônicos será gerida pela Green Eletron, uma organização sem fins lucrativos criada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). “Acredito que isso representa uma grande oportunidade para os fabricantes se adequarem a legislação brasileira e desenvolver esse mercado. Talvez seja mais interessante para uma companhia chinesa ter uma empresa no Brasil que receba esse produto para realizar o descarte”, aponta Liu.


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