Objetivo é que energia solar sustente 70% do que o legislativo consome
A Câmara de Vereadores de Itajaí, em Santa Catarina, vai implantar uma usina de geração de energia solar com o objetivo de suprir, em média, 70% do que é consumido pelo poder legislativo. Para isso, serão instaladas 526 placas fotovoltaicas em parte do telhado do prédio e do estacionamento.
A obra será executada pela Erzeg (GFS Indústria Eletroeletrônica Ltda.), que venceu a licitação por apresentar o menor preço, R$ 838,5 mil. O prazo máximo para conclusão do projeto é de seis meses. O retorno do investimento da usina vai levar entre quatro e cinco anos. No ano passado, o total de energia consumido pela Câmara foi de 326.688 kW, ao custo de R$ 232.644,53.
Para o melhor rendimento das placas fotovoltaicas, a Câmara contratou uma empresa especializada em estudo de sombreamento, que identificou a melhor distribuição do sistema de captação de energia. Tudo o que for produzido no sistema será direcionado à rede de abastecimento da Celesc. O valor da conta de energia elétrica da instituição será calculado pela diferença entre o consumo e a produção de energia no mês.
A medida faz parte do Plano Sustentável pela Lei nº 6679/2015, instituído pela Câmara, com o objetivo de adotar projetos sustentáveis em sua sede para minimizar impactos ambientais. As ações iniciaram em 2016, quando foi contratada uma empresa para realizar um diagnóstico ambiental e sugerir ações em um Plano de Gestão Ambiental, que entre as indicações continha a implantação de uma usina de geração de energia solar.
Em 2017, os servidores efetivos formaram a Comissão de Gestão Ambiental, que auxilia o legislativo a planejar ações, realizar estudos e sensibilizar os servidores para adoção de medidas mais sustentáveis. Entre outras ações já realizadas estão a aquisição de canecas e garrafas para os servidores, para redução de copos descartáveis; substituição de copos descartáveis de plástico por copos biodegradáveis e a troca do papel comum pelo de bagaço de cana.
Comments