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Decisão do governo dos EUA de aumentar tarifa de importação sobre equipamentos fotovoltaicos coloca

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Entidade atua para reverter o decreto presidencial e assim estimular o desenvolvimento sustentável no território norte-americano 

Por Ricardo Casarin

A decisão do governo dos Estados Unidos de aumentar tarifas de importação sobre equipamentos do setor de energia solar fotovoltaica é contrária as necessidades do país e coloca em risco empregos e a recuperação econômica no cenário de pandemia, afirmou o CEO da Associação de Indústrias de Energia Solar (SEIA), Abigail Ross. Ela também ressaltou que alguns aspectos da medida podem ser ilegais.

O presidente do EUA, Donald Trump, estabeleceu por meio de decreto a volta de tarifas de importação sobre painéis solares bifaciais, revogando a isenção que ele próprio havia garantido em junho do ano passado. O argumento é de que os equipamentos tendem a responder por uma grande parcela do mercado no futuro e podem substituir os produtos monofaciais, de forma que a isenção criaria uma pressão nos preços dos módulos produzidos no país.

A medida ainda cita o impacto do crescimento da tecnologia no mercado dos EUA como a razão de estabelecer uma taxa de 18% e interromper o plano de quatro anos de redução nas tarifas de painéis solares. Quando o plano foi anunciado originalmente em 2018, como parte da guerra comercial com a China, as tarifas foram colocadas em 30%, com a perspectiva de redução de 5% ao ano, até atingir 15%.

Abigail declarou que, desde que o governo decidiu impor tarifas ao setor, a SEIA lutou para adiar o fim da isenção para painéis bifaciais. “Nós fizemos diversas sugestões construtivas de como expandir a fabricação local, incluindo políticas direcionadas de impostos, de forma a criar empregos e abastecer a economia.”

“Também publicamos ideias para impulsionar a indústria solar do país. Os legisladores não devem esquecer que, no ano passado, o setor tinha 35 mil empregos. Esses postos de trabalho estão sendo ameaçados pela pandemia de COVID-19 e pelas tarifas sobre a cadeia de fornecimento.”

Abigail acrescentou que a entidade irá considerar todas as opções para reverter a decisão. “Nós também conversaremos com líderes do próximo governo, seja quem for o presidente, sobre os danos causados pelas tarifas no contexto de pandemia, economia ameaçada e necessidade crítica de enfrentar as mudanças climáticas.”


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