Pequeno estúdio de design no Reino Unido desenvolveu um novo meio de transporte aquático totalmente sustentável e de baixo custo
Designers do Reino Unido desenvolveram um táxi aquático de bambu com tecnologia fotovoltaica e materiais naturais. A embarcação aquática, movida apenas com energia solar, é um novo meio de transporte aquático totalmente sustentável e de baixo custo, que oferece uma alternativa ecologicamente correta aos barcos a gasolina.
“A ideia era desenvolver uma embarcação de energia solar que fosse extremamente prática, espaçosa e segura”, diz o fundador da Duffy London, Chris Duffy. Segundo ele, o projeto tem o objetivo de unir materiais tradicionais e técnicas de artesanato tradicionais com tecnologia de energia solar e de bateria de ponta. Tudo isso usando design moderno com componentes de fixação de corte a laser de última geração.
A embarcação, nomeada de “pontão hari” pelo pequeno estúdio do Reino Unido, é quase toda feita de bambu de rápido crescimento, um material naturalmente flutuante, amplamente disponível e barato. Segundo os designers, o bambu se autorreplica a enormes velocidades, com fibras e resinas 100% naturais para formar um material de construção forte que possui propriedades estruturais semelhantes às modernas fibras de vidro e compostos de fibra de carbono.
O detalhe é que o bambu usa luz solar, água e dióxido de carbono. Essas propriedades foram criadas para uma embarcação que é movida por energia solar, vive na água e que não apenas produz carbono zero, mas também captura carbono.
Além de silenciosas, as embarcações movidas à energia solar trazem economia e não poluem a atmosfera. No entanto ainda exige um alto custo inicial. Para solucionar essa questão nos países em desenvolvimento, o estúdio propõe uma cadeia de suprimentos sem fins lucrativos para permitir que os proprietários de negócios comprem o pontão hari com uma baixa taxa de juros que funcione por vários anos.
“Queremos que essa embarcação movida a energia solar se torne um sistema de produção em massa simplificado e ecológico, substituindo muitas embarcações movidas a gasolina de tamanho e uso semelhantes. Assim poderíamos criar uma organização sem fins lucrativos para permitir que as embarcações fossem compradas a uma taxa de juros extremamente baixa, inferior ao custo mensal do combustível, para pagar o aumento”, explica Duffy.
Essa iniciativa facilitaria o parcelamento dos custos iniciais parcelados ao longo de vários anos, fornecendo uma renda estável para a população local em suas comunidades. Tudo isso somado a uma solução muito mais ecológica e consciente para as necessidades diárias de transporte, como um táxi. “Esse táxi feito de bambu funcionaria como as bicicletas do Banco Itaú, que são emprestadas para que as pessoas sem veículos possam se locomover ou fazer entregas pelo Ifood.
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