Segundo a Solar Livre, procura tem aumentado tanto por clientes finais quanto por empresas que trabalham com energia solar, os chamados integradores
A energia solar continua em ascensão no Brasil mesmo em meio a pandemia. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) de outubro de 2019 a outubro deste ano, foram acionados cerca de 162 mil novos sistemas de geração de energia no Brasil, indicando o crescimento de mais de 130% em relação ao ano passado (2019). Atualmente, segundo a ABSOLAR, existem mais de 300 mil sistemas fotovoltaicos de geração distribuída conectados à rede elétrica do país.
No mesmo ritmo crescem as vendas das distribuidoras de equipamentos de energia solar. Uma delas é a Solar Livre – a maior rede de distribuição de equipamentos fotovoltaicos do país, contribuem com esse cenário animador. Segundo a gerente de vendas, Fabiane Lopes Domingues, a sustentabilidade é um dos atrativos na hora de investir em sistemas de energia solar e ter a sua própria fonte de energia, além da economia significativa gerada na fatura da conta de luz.
“A procura por energia solar fotovoltaica tem atraído um grande número de adeptos que já estão fazendo o uso dessa fonte de energia inesgotável, limpa e sustentável. No Brasil cresceu tanto a quantidade de clientes finais quanto a de empresas que trabalham com energia solar, os chamados integradores. Isso só comprova que as distribuidoras estão vivendo uma boa fase”, comenta Fabiane Lopes Domingues.
Ainda segundo Lopes esse cenário reafirma a retomada da economia pós-pandemia da Covid-19 e o quanto a população está engajada em promover mudanças para contribuir com a sustentabilidade.
“Um diferencial da Solar Livre é a rápida e eficiente entrega para todo o território nacional e, o melhor, sem a cobrança da taxa de frete para qualquer localidade do Brasil. A Solar Livre está presente em todas as regiões do país com atendimento local e em breve com estoque a pronta-entrega, agilizando o atendimento aos integradores”, explica.
Um estudo da ABSOLAR aponta que são mais de 3,6 GW de potência instalada de geração distribuída a partir de fontes de energia solar em todo o país. Isso representa mais de 18,2 bilhões de reais em investimentos acumulados desde 2012 e mais de 200 mil empregos, sendo que em 2019, a geração de empregos atingiu a marca de 60 mil trabalhadores.
“Os números atuais demonstram que o integrador de energia solar tem uma ampla área de atuação ainda pouco explorada. Hoje, a energia solar fotovoltaica corresponde a 1,7% de toda a matriz elétrica instalada no país”, comenta.
Esse cenário promete ser ainda mais promissor. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do governo federal, no período de dez anos, o número da participação na matriz elétrica deverá aumentar para 10%. Já uma projeção para os próximos 20 anos da consultoria Bloomberg Professional afirma que essa participação chegará a 32%.
Em 30 anos, o setor deve representar cerca de 39% da matriz energética brasileira. Segundo Lopes, um fator que explica esse cenário é o alto preço da energia elétrica no Brasil, que nas últimas duas décadas, por exemplo, teve alta de 527%. “Isso posiciona a energia brasileira como a quinta mais cara do mundo. Por esse motivo, os consumidores estão procurando maneiras para economizar energia elétrica. Além disso, as pessoas estão mais conscientes e preocupadas com o meio ambiente. Então, procuram por fontes de energia limpa e renovável.”
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