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EDP Brasil tem aval do Cade para aquisição de usinas de geração distribuída

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Por meio dessa decisão, empresa pode avançar dentro deste segmento e a operação envolve dois ativos na cidade de Taubaté (SP)

A EDP Brasil, subsidiária da empresa portuguesa EDP, acaba de ganhar o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a compra pela EDP Grid de duas usinas de geração solar distribuída em Taubaté, São Paulo. 

A operação envolve a compra dos empreendimentos junto ao Grupo GDSolar, segundo documentos apresentados pela EDP ao Cade, que não citam o valor a ser pago pelos ativos e nem sua capacidade instalada. A titularidade do empreendimento passa a ser UFV SP V Equipamentos Fotovoltaicos.

De acordo com o Cade, a liberação ocorreu porque foi uma oportunidade para o Grupo EDP desenvolver novos projetos de geração distribuída fotovoltaica no Brasil, expandindo o seu parque de geração renovável e atraindo novos clientes. Já para a GD Solar, que controla os ativos, a transação representa a concretização de uma de suas principais atividades: construção e instalação de UFVs para depois vender.

Por parte da EDP, a companhia quer aumentar a capacidade instalada em seu sistema de distribuição, o potencial de energia excedente para comercialização e a atração de novos clientes de serviços relacionados à geração fotovoltaica.

Em meio a um forte crescimento nos últimos anos, o setor de geração distribuída no Brasil tem atraído interesse de grandes elétricas internacionais e de empresas locais, incluindo companhias de pequeno porte.

Em janeiro deste ano, a EDP fechou acordo para venda de energia solar gerada pelo parque solar de Lagoa, na Paraíba, que deve começar a operar em 2022. Serão 19 anos de fornecimento e uma capacidade total de produção de 66 megawatts. 

O novo projeto vem ao encontro dos planos da empresa de aumentar a diversificação na oferta de tecnologias que tem no portfólio, cuja capacidade solar deverá atingir 1,3 gigawatts em 2022, segundo previsões da própria companhia. 

O negócio soma-se a outros semelhantes anunciados anteriormente pela EDP Renováveis para o Brasil, como um complexo solar a ser implementado no Rio Grande do Norte e um parque solar em São Paulo, ambos viabilizados também com contratos privados.

O Brasil tem assistido recentemente a um forte crescimento do número de projetos de energia renovável ancorados na venda da produção futura no chamado mercado livre de eletricidade — em que grandes clientes, como indústrias, podem negociar o suprimento diretamente com geradores e comercializadoras.

“Com esse novo contrato, a EDP reforça sua presença em um mercado com um baixo perfil de risco, por meio do estabelecimento de contratos de longo prazo, de recursos renováveis atrativos e sólidas perspectivas de médio e longo prazo”, disse a EDP Renováveis em comunicado.

A elétrica focada em renováveis tem uma meta estratégica de aumentar sua capacidade global em 7 gigawatts até 2022, dos quais 5,3 gigawatts estão assegurados por projetos já anunciados, incluindo o novo negócio solar no Brasil, acrescentou a empresa.


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