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Efeitos da pandemia no setor solar brasileiro ainda não podem ser mensurados, diz Greener

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Segundo a consultoria, primeiros efeitos sentidos tiveram relação com as restrições na fabricação e embarques de componentes da China

Por Ricardo Casarin

Os efeitos da pandemia global de coronavírus no desempenho do setor solar brasileiro em 2020 ainda não podem ser mensurados, afirma o diretor da Grenner, Marcio Tanaka. O especialista aponta que é necessário aguardar para entender qual será a profundidade dos impactos em diferentes elos da cadeia e na atividade econômica como um tudo.

“O impacto está acontecendo em tudo, com exceção de alguns segmentos contracíclicos. É difícil fazer uma previsão em função do desconhecimento de qual será o encaminhamento do combate ao covid-19 e por quanto tempo isso vai durar. Naturalmente, isso traz inseguranças e impactos de curto prazo nas decisões de investimentos”, avalia Tanaka.

Ele destaca que os números esperados para o setor eram bastante promissores, incluindo o de projetos de geração distribuída. “Com base na entrada de equipamentos, percebíamos um volume importante no último trimestre de 2019 e nos primeiros dois meses de 2020, na casa de 400 MW a 500 MW por mês. Havia um cenário positivo que fazia acreditar que o mercado teria um ano ainda mais robusto que o anterior. Porém, em fevereiro a situação começou a mudar.”

Os primeiros efeitos sentidos pelo setor tiveram relação com as restrições na fabricação e embarques de componentes da China, maior produtor global de equipamentos fotovoltaicos e foco do primeiro surto do coronavírus. Com o alastramento da epidemia pelo mundo e as consequentes restrições de atividade para combater sua propagação, se aprofundaram as incertezas de qual será o cenário de médio e longo prazo.

“Vimos uma desaceleração no final de fevereiro. Março, abril e maio deverão ser muito fracos em função de toda essa situação. Certamente os números previstos não vão acontecer”, aponta Tanaka. “É difícil projetar qual será os resultados, temos que esperar ao menos o próximo mês.”

O especialista expressa que, apesar desse período de dificuldades, o setor deverá se recuperar quando houver um melhor encaminhamento da crise. “É um mercado que emprega muito e cresceu de forma pujante apesar do cenário econômico do país nos últimos anos. Não acho que vai voltar ao patamar que estava logo de saída, vai haver um período de recuperação. Mas há esperança de que retome a medida que a confiança dos investidores seja reestabelecida.”


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