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Eletrificação do transporte público de SP pode fomentar indústria e induzir crescimento do setor de

  • grupomotaservicos
  • 17 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Para o presidente da ABVE, Adalberto Maluf, iniciativa pode transformar a capital paulista em referência para o desenvolvimento sustentável no País 

Por Ricardo Casarin

A lei que trata sobre mudança da matriz energética dos ônibus da cidade São Paulo (6.802/2018) é a mais importante legislação ambiental para o transporte público do país, podendo impulsionar o desenvolvimento do setor de mobilidade elétrica no Brasil. Essa é a avaliação do presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf. Ele acredita que a inciativa pode fomentar a indústria local.

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“A lei é muito importante, não só porque colocou uma meta e influenciou outras cidades, mas por permitir a transformação da indústria local e acelerar a produção de componentes. Precisamos criar essa indústria do futuro e fazer com que São Paulo seja um indutor do crescimento e do desenvolvimento desse setor no Brasil”, declarou o dirigente, durante audiência pública promovida pela Câmara Municipal de São Paulo.

A lei, uma alteração no texto de uma legislação mais antiga sobre a política de mudança do clima, dispõe sobre o uso de fontes motrizes de energia menos poluentes e menos geradoras de gases do efeito estufa na frota de transporte coletivo urbano do município. 

“É importante que essa lei seja cumprida e sejam preservados seus fundamentos, mesmo no cenário pós-pandemia. Talvez tenham que ser feitos alguns ajustes, mas sempre se levando em conta a questão ambiental. A mobilidade elétrica tem que ser parte de um plano mais amplo de sustentabilidade urbana”, apontou Maluf.

Ele ressaltou a necessidade da retomada dos trabalhos do Comitê Gestor do Programa de Acompanhamento da Substituição de Frota por Alternativas Mais Limpas, criado pela prefeitura. “O comitê não vem se reunindo, é importante que os trabalhos voltem. O plano de inserção de frota limpa era muito ambicioso, com a previsão de quase mil ônibus em 2020. As negociações estavam avançadas, mas a pandemia segurou. Isso tem que ser rediscutido.”

“São Paulo andou bem com esse processo, agora tem que planejar uma escala maior e o papel do financiamento nesse plano.” Maluf assinalou que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), lançou uma linha voltada para veículos limpos e infraestrutura de recarga. “Hoje São Paulo tem todos os instrumentos financeiros para implementar a maior frota do Brasil.”

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O dirigente afirmou que a sociedade terá que fazer uma escolha no que se refere ao subsídio do sistema de transporte público. “Temos dois caminhos: continuar pagando pelas ineficiências existentes, gastando bilhões que poderiam ser direcionados para outras áreas, ou pensar em novos modelos de remuneração, utilizando as linhas do BNDES para financiar a transição da frota. Com o mesmo dinheiro do subsídio, bancaríamos essa renovação em dois anos e, do ano cinco ao ano vinte, o custo estabilizaria para baixo.”


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