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Energia solar será foco no Brasil para a geração de eletricidade

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País espera ter uma capacidade instalada de 8,6 GW até 2027 em eletricidade proveniente da fonte fotovoltaica

A matriz energética mundial está passando por transformações. No Brasil, não é diferente, ainda mais com os graves problemas enfrentados por uma matriz ainda dependente da energia hídrica. Assim, os planos do governo é aumentar as fontes renováveis. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDEE) estima o aumento da capacidade de energia solar instalada para 8,6 GW até 2027. Como parte do projeto, o País espera um crescimento de 3% ao ano das energias renováveis e atinja 28% do mix nacional de energia até 2027.

Neste caso, a fonte hídrica, que hoje representa 70% da matriz energética nacional, iria gradualmente baixar para pouco mais de 50%. A grande dependência da fonte hídrica gerou muitos desafios, entre os anos de 2012 e 2015. Nesta época, o Brasil enfrentou uma seca devastadora, que atingiu diversas partes do território nacional.

Outro agravante é que grande parte das usinas hidrelétricas do país está localizada ao norte da bacia do rio Amazonas, porém a demanda de energia se encontra na costa leste e, principalmente, na porção sul. Apesar das termoelétricas suprirem a escassez das hídricas, o gás é muito caro, uma vez que o Brasil consome mais gás do que produz, sem contar com o aumento das preocupações para a redução e combustíveis fósseis pelo mundo.

Essas questões abriam espaço para as novas tecnologias crescerem no país, entre elas a energia solar fotovoltaica. As usinas solares já ganham força em território brasileiro, e a geração distribuída também fará parte desse projeto para os próximos 10 anos. Atualmente, o país tem mais de 500MW de capacidade solar distribuída. Até 2030, o governo projeto que 2,4 milhões de unidades consumidoras poderiam fornecer 23,5 GW de capacidade de geração elétrica.

Na energia solar não são emitidos gases tóxicos, com isso a energia solar é totalmente sustentável. Além de que o recurso obtido é a luz do sol, ou seja, esse recurso, além de ser natural, é praticamente infinito.

No caso da geração distribuída, está em consulta pública pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a proposta que prevê que a energia injetada na rede de distribuição da concessionária elétrica seja apenas parcialmente compensada na conta de luz do consumidor gerador de energia solar e não totalmente, como é realizada atualmente.

Para especialistas do setor solar, as mudanças da regulamentação para a geração distribuída no Brasil são prematuras e podem prejudicar os consumidores brasileiros interessados em gerar a sua própria eletricidade a partir de fontes renováveis.

Segundo eles, a proposta apresentada pelo regulador está desalinhada com as melhores práticas internacionais. Em países que obtiveram sucesso no desenvolvimento do sistema, como nos Estados Unidos, especificamente a Califórnia, referência mundial nas regulamentações para o segmento, o processo de atualização de suas regras foi iniciado apenas quando atingiu a marca de 5% de participação da geração distribuída solar fotovoltaica no atendimento de demanda elétrica de suas distribuidoras. E mesmo assim, ao atingir este patamar, o regulador estabeleceu que, quando injetar energia na rede, os consumidores com geração distribuída devem pagar apenas US$ 0,02/kWh (R$ 0,08/kWh), equivalente a apenas 10,5% da tarifa de energia elétrica dos consumidores residenciais e comerciais da Califórnia.

No Brasil, a geração distribuída solar fotovoltaica ainda está em fase de desenvolvimento inicial. Atualmente, dos mais de 84,4 milhões de consumidores cativos brasileiros atendidos pelas distribuidoras de energia elétrica, apenas de 170 mil (menos de 0,2%) possuem a tecnologia.


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