Foto: Divulgação TST
Sistema fotovoltaico inaugurado no dia 5 de dezembro deve gerar uma economia anal de cerca de R$ 1 milhão
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília (Distrito Federal), passou a produzir 20% de sua própria energia, com a inauguração de sistemas fotovoltaicos de geração distribuída no dia 5 de dezembro, instalados em três prédios do TST. Ao longo de um ano, está prevista uma economia de energia elétrica de aproximadamente R$ 1 milhão para o órgão.
Segundo o ministro Brito Pereira, presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o uso de energia solar é tendência e, com isso, o Tribunal se destaca pelo protagonismo na adoção de medidas sustentáveis.
“O TST conta com espaços dispostos em grande exposição à luz solar, como prédios e estacionamentos, que podem perfeitamente receber as usinas fotovoltaicas e gerar economias significativas nas contas de energia.”
A instalação é mais uma das medidas sustentáveis adotadas pelo Tribunal, seguindo as orientações da resolução 201/15 do CNJ, cuja atuação está alinhada à Agenda 2030, compromisso de desenvolvimento sustentável coordenado pela ONU e assinado pelo Brasil e por outros 193 países.
Além da energia solar, o Tribunal já realizou diversas ações para contribuir com o meio ambiente. Em 2014, o órgão passou a reaproveitar borra de café e restos de verduras e frutas para adubar os jardins. Somado a isso, realiza coleta seletiva de lixo por meio de convênio com cooperativas, desde 2016.
Outra preocupação do TST é com a racionalização do uso de papel e, para isso, tem trabalhado para reduzir o fornecimento e o consumo do produto, bem como diminuir a quantidade de impressoras no órgão. Com essa ação, estima-se que, no primeiro semestre deste ano, o Tribunal tenha reduzido o uso de papel em 19,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
A redução gradual do uso de embalagens descartáveis e o consumo de água também já trazem importantes resultados, somada a sua preocupação com a destinação adequada de resíduos e esgotos.
O TST afirma que com essas ações conseguiu gerar uma economia de R$ 1,5 milhão no primeiro semestre de 2019. Além disso, neste período, cerca de 15 toneladas de materiais foram recicladas, e 100% dos resíduos hospitalares produzidos no Tribunal foram encaminhados para descontaminação e tratamento conforme resolução da Anvisa.
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