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Estado de Alagoas inaugura primeira usina solar

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Estado de Alagoas inaugura primeira usina solar

Instalada no município de Palmeira dos Índios, empreendimento recebeu capital estrangeiro

Por Cristiane Pinheiro

O estado de Alagoas conta agora com uma usina fotovoltaica. Instalada em Palmeira dos Índios, a cidade foi escolhida pela companhia multinacional Helio Energias, que também possui capital australiano. A empresa tem matriz no Ceará e sedes nos estados do Rio de Janeiro e Goiás.

Em visita às instalações da companhia, o australiano e acionista do grupo, Robert Gardner, disse que a escolha por Palmeira foi devido à expansão local e às condições favoráveis de irradiação de raios solares.

Segundo o prefeito Júlio Cezar, abrir as portas da cidade para esse segmento colocará Palmeira em grande destaque e também atrairá investidores de outras áreas. “Esse é mais um momento feliz para todos nós”, afirmou, acrescentando que o empreendimento é sustentável, se espalha por várias regiões do país e é o que tem de mais moderno no mundo, quando se fala em consumo de energia.

O projeto irá dispor de 1 MW em capacidade, utilizando mais de 3.500 painéis solares em uma área de 5 hectares. A usina produzirá energia que será distribuída para cerca de 370 famílias na região.

Embora esteja localizado no Nordeste, o estado de Alagoas ainda está entre os últimos colocados no ranking estadual, com 14,1 MW de potência instalada, segundo levantamentos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No entanto, sua irradiação solar eleva o seu potencial de produção de energia solar, podendo ampliar sua distribuição no estado a partir de incentivos governamentais e estratégias de utilização adequadas.

Os custos das placas solares em Alagoas dependem da sua eficiência, tamanho, fabricante e região de venda. Porém, na maioria dos casos, é possível encontrar uma placa solar de 330 W com o valor de R$ 849, de acordo com a cotação do dólar. No entanto, devido ao amplo desenvolvimento da tecnologia no Brasil, seus custos tendem a diminuir a fim de incentivar o crescimento de sua utilização.

Em relação à vida útil de um sistema fotovoltaico e o potencial em irradiação solar do estado, o retorno em investimento ou payback de uma residência poderá ser gerado em, aproximadamente, três anos. Já os investimentos em energia solar em indústrias e estabelecimentos comerciais podem ser quitados em, no mínimo, 6 anos, levando em consideração sua vida útil de 25 anos.

Estudos indicam que, até 2040, o Brasil contará com, aproximadamente, 31% de sua matriz energética a partir da energia solar, sendo 27% produzido em pequena escala, em atividades em estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte, indústrias e residências. Em Alagoas, portanto, há diversos projetos em andamento ou em fase de implementação, todos contando o auxílio de instituições que colaboram com o financiamento dos sistemas de energia solar fotovoltaica na região, seja na compra de equipamentos ou no pagamento da mão de obra.


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