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Fabricantes de módulos fotovoltaicos pedem que governo chinês interfira na falta de oferta de vidro

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Declaração foi elaborada de forma conjunta pela Canadian Solar, Risen Energy, JA Solar, Jinko Solar, Longi e Trina Solar

De São Paulo

Fabricantes chinesas da módulos fotovoltaicos pedem que governo do país interfira na falta de oferta de vidro, que tem gerado preços vistos como “fora de controle” pelas empresas. Em uma declaração conjunta, a Canadian Solar, Risen Energy, JA Solar, Jinko Solar, Longi e Trina Solar listaram uma série de possíveis medidas para que o Partido Comunista Chinês leve em consideração no 14º Plano Quinquenal, que será divulgado no ano que vem.

O pedido ocorre após a indústria testemunhar o preço médio das lâminas de vidro de 3.2mm, utilizadas na composição dos módulos, mais que dobrar desde julho, em função de uma escassez de oferta que, de acordo com as fabricantes, afetou seriamente a produção e entrega dos produtos nos últimos meses.

A declaração argumenta que, após um início de ano turbulento, com a pandemia de COVID-19 impactando toda a cadeia de valor fotovoltaica, a demanda por módulos explodiu e é esperado que somente a China instale cerca de 29GW no segundo semestre de 2020, impulsionada parcialmente por prazos de conexão na rede.

A demanda por módulos criou uma forte pressão sobre a cadeia de fornecimento do setor, e o vidro em particular enfrenta uma alta procura. “A indústria fotovoltaica se tornou o cartão de visitas da China e a escassez de vidro tornou difícil a entrega de muitos pedidos internacionais, assim prejudicando não só a reputação das empresas, mas do próprio país”, afirma o comunicado.

As seis grandes fabricantes que assinaram a carta afirmam que estão colaborando e coordenando recursos para garantir o suprimento de vidro, mas pediram que setores do governo chinês interfiram na capacidade de produção do material, que ficou defasada com a aceleração dos planos de expansão da indústria fotovoltaica. “O suprimento total de módulos é insuficiente e as fabricantes já enfrentam atrasos de entregas em escala”, aponta o texto conjunto. 

A maioria das soluções apontadas se referem ao relaxamento de penalidades e outras perdas associadas com o não cumprimento de prazos de conexão de projetos de usinas centralizadas resultantes da falta de oferta de módulos. As companhias pedem que órgãos governamentais considerem introduzir políticas para acalmar a pressa por instalações ao final do ano, e que guiem o progresso de projetos afetados por restrições de fornecimento.

A declaração também pede para que os fabricantes de vidro tomem a iniciativa e trabalhem em parceria com as empresa de módulos para garantir o suprimento, ao mesmo tempo em que sugere aos órgãos responsáveis que considerem a situação urgente enfrentada pelos desenvolvedores do setor solar e relaxem quaisquer restrições na expansão da capacidade produtiva de vidro que podem ser geradas por medidas dentro do próximo plano quinquenal do país.


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