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GCL-Poly inicia construção de fábrica de silício policristalino com capacidade produtiva de 100 mil

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Projeto conta com investimentos da ordem de US$ 686,6 milhões

Por Ricardo Casarin

A GCL-Poly iniciou a primeira fase da construção de uma fábrica de silício policristalino na província de Jiangsu, na China. O projeto tem uma capacidade total planejada de 100 mil toneladas e investimento de US$ 686,6 milhões. A planta será construída em duas fases: com uma capacidade produtiva de 30 mil toneladas entregue até junho de 2021 e 54 mil toneladas adicionais na conclusão, prevista até o final do próximo ano.

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A companhia utilizará o método de reator de leito fluidizado (FBR) para produção em massa na planta, aplicado para a extração contínua de cristal e na preparação de lingotes de silício policristalino de alta eficiência. A companhia aponta que esse método ocasiona um processo produtivo mais curto, com menos etapas de pós-processamento, ao mesmo tempo em que reduz os custos de investimento em 30%. 

O anúncio dessa expansão ocorre ao mesmo tempo em que a indústria solar experimenta um choque de preços do silício policristalino. Em agosto, uma fábrica com capacidade produtiva de 20 mil toneladas da Tongwei teve que interromper as operações em consequência de alertas de enchentes. Embora a paralisação deva ser apenas temporária, a situação se soma a uma série de acontecimentos recentes que impactaram a indústria.

Em julho, um acidente paralisou uma planta de 50 toneladas da própria GCL-Poly, com perspetiva de retomada entre três a nove meses. Antes disso, a Dago New Energy passou por pequenos incêndios decorrentes de um vazamento de gás, que fez com que 6 mil toneladas de capacidade produtiva fossem suspensas. 

Diante desse cenário, a consultoria Clean Energy Associates (CEA) espera impactos importantes no preço e na oferta no curto prazo, com uma possível restrição de suprimentos atingindo seu auge entre os terceiro e o quarto trimestre, durando até o primeiro semestre de 2021.

“Projetamos que os preços se mantenham elevados por ao menos seis meses, enquanto os fornecedores de suprimentos se ajustam a capacidade produtiva dos fabricantes de módulos e células. Esperamos que os preços de módulos na China aumentem no médio prazo e se mantenham constante em função da recuperação da demanda e das interrupções temporárias de suprimento”, destacou o analista da CEA, Joseph C. Johnson.

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“Apesar dessa série de eventos infelizes na indústria, estimamos que haverá amplo suprimento de silício policristalino de grau semicondutor disponível para o setor, e o aumento dos preços será o resultado da sincronia desses atrasos de produção e fornecedores buscando recuperar suas margens, após baixas recordes nos preços”, acrescentou.


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