Geração distribuída receberá investimentos de R$ 60 milhões até 2027, segundo MME
- grupomotaservicos
- 23 de set. de 2019
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Até lá, estimativa é de 1,35 milhão de novos consumidores no sistema de micro e minigeração distribuída, atingindo 12 GW em capacidade instalada
A geração distribuída receberá investimentos de R$ 60 bilhões até 2027, com estimativa de 1,35 milhão de novos consumidores do sistema de micro e minigeração distribuída, atingindo 12 GW em capacidade instalada. A informação é do Planejamento Decenal de Expansão de Energia 2027 (PDE 2027), apresentada pelo Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, durante 5ª edição da InterSolar South America, maior feira da América do Sul para o setor solar, realizada em São Paulo.
Em 2018, o Brasil foi o 11º país em expansão de potência instalada de energia solar fotovoltaica, com 1,2 GW, elevando o total para 2,3 GW. A projeção do PDE para 2027 é a de que a capacidade instalada de energia solar chegará a 18,1 GW, sendo 8,8 GW centralizados e 9,3 GW de geração distribuída. Com isso, a expectativa é a geração de 50 mil empregos.
Diante desse potencial, alternativas para expansão da geração também são esperadas, como o Projeto de Integração do Rio São Francisco com operação integrada solar/hidroelétrica. Neste projeto, o objetivo é garantir a segurança hídrica a 12 milhões de habitantes em 390 municípios, nos estados de Pernambuco (PE), Ceará (CE), Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN). O total de investimento esperado com o projeto é de R$ 15 bilhões.
Para 2027, segundo o PDE, a estimativa é que 47% sejam de fontes renováveis contra os 45% atuais. Para a oferta de energia elétrica, haverá uma expansão de 624 para 889 TWh no período, sendo que as fontes renováveis ficarão com 87% do total, se comparado ao indicador atual de 83%.
Durante a InterSolar South America, participaram do painel o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, o presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri, o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, e o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia.

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