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Geração solar distribuída pode ser fonte com maior expansão em capacidade instalada no Brasil em 202

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Para o presidente da EPE, Thiago Barral, tecnologia fotovoltaica assume protagonismo do crescimento da oferta de eletricidade do país  

Por Ricardo Casarin

A geração solar distribuída pode ser a fonte com maior expansão registrada no Brasil em 2020, declarou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral. Ele afirmou que esse tipo de instalação está se tornando protagonista do crescimento da oferta de eletricidade do país. 

“A micro e a minigeração distribuída não são mais negócios pequenos. Em 2019, a fonte solar distribuída só perdeu para a hídrica, em razão da ativação da Usina de Belo Monte. Em 2020, pode ficar em primeiro lugar, superando as termelétricas de gás natural”, disse Barral, durante painel no Energy Solutions Show.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a geração solar distribuída teve expansão na capacidade instalada de 1,4 GW, enquanto a fonte hídrica totalizou 4,8 GW. Segundo o último levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) a potência instalada atual da geração solar distribuída é de 3,7 GW.

Barral não informou nenhum volume projetado de crescimento para 2020, mas descreveu cenários de evolução da capacidade instalada nos próximos dez anos. “O PDE [Plano Decenal de Expansão de Energia] mostra dois limites para a micro e minigeração: um, dentro do regramento atual, chegaria a 35 GW até 2030. Já o limite inferior, considerando alterações na regulação a partir de 2022, referentes a tarifa binômia e compensações, o crescimento é menor, mas ainda expressivo, chegando a 17 GW”, explanou o presidente da EPE. 

Na apresentação, Barral assinalou que, diante das incertezas no âmbito regulatório, optou-se por elaborar o PDE 2030 sob dois cenários de referência: o cenário verão e o cenário primavera. No primeiro, o Brasil opta em manter uma política de grande incentivo para a geração distribuída, fazendo mudanças sutis na regulação. Nesse parâmetro, a modalidade chegaria a 24,5 GW de potência instalada no país.

No cenário primavera, o Brasil opta por remover os incentivos tarifários, mas o investimento continua atrativo, garantindo um crescimento moderado ao longo da década, chegando a 16,8 GW de capacidade instalada de geração distribuída em 2030. A projeção é que a fonte solar responda por 79% da energia gerada nessa categoria.

“A geração distribuída vai avançar de forma bastante significativa e acelerada nos próximos dez anos no mercado brasileiro. No entanto, ainda precisamos ampliar o ambiente para oferecer oportunidades de eficiência a partir de outros modelos de negócio, como o armazenamento de energia”, acrescentou Barral.


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