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Gigante chinesa aposta em energia solar para dobrar tamanho do portfólio de geração renovável

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Presente no país há pouco mais de um ano, CGN Energia Brasil e Participações quer atingir 3 GW de potência até 2024

A CGN Energia Brasil e Participações, subsidiária de um braço internacional da China General Nuclear Power Group (CGN), anunciou investimentos de R$ 11 bilhões até 2024 na estruturação plano de crescimento no Brasil. O objetivo da companhia, ainda recente no país, é dobrar o tamanho do portfólio de geração de energia renovável, para 3 gigawatts (GW), a partir de projetos desenvolvidos do zero e aquisições. A empresa quer focar em energia fotovoltaica para equilibrar a carteira que está mais concentrada em eólica.

No Brasil, há pouco mais de um ano, por meio da compra da Atlantic Energias Renováveis, veículo que pertencia à gestora britânica Actis, a empresa também adquiriu, no ano passado, projetos eólicos e solares da Enel. Esses negócios trouxeram à CGN Brasil um portfólio de 1,1 GW em ativos operacionais, em torno de R$ 5 bilhões. 

Gabriel Luaces, Deputy Chief Executive Officer (DCEO) da subsidiária brasileira, ex-diretor de operações da Atlantic, destaca que a empresa alia o conhecimento de campo desenvolvido durante dez anos de Atlantic e a fortaleza de um dos maiores investidores mundiais em energias renováveis.

Para os projetos de solar saírem do papel no país uma das apostas da empresa é no mercado livre (ACL). “Como sabemos que o mercado é altamente competitivo, estamos concentrados em trazer diferenciais. Nosso foco não é buscar PPAs [contratos] corporativos, isso já tem que acontecer, mas sim como vamos obter sucesso na disputa comercial”, diz Luaces. 

Os investimentos em eólicas não serão deixados de lado. A companhia trabalha para viabilizar a duplicação do complexo Santa Vitória do Palmar (RS), atualmente com 207 MW. Também tem R$ 1,4 bilhão em aportes comprometidos com empreendimentos que venceram leilões do mercado regulado no ano passado. Cerca de R$ 1 bilhão irá para o Complexo Tanque Novo (BA), que terá sete usinas geradoras e 159 MW. Outros R$ 444 milhões serão destinados à ampliação do Complexo Lagoa do Barro (PI), que chegará a 277 MW.

Outras renováveis, como biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), também estão nos holofotes da empresa, mas somente se surgirem oportunidades com escala suficiente, assim como ativos hídricos. “É esperado mais adiante que Cemig, Copel e CEEE coloquem à venda o controle de grandes hidrelétricas para que possam renovar as concessões, que vencem em 2023. É o tipo de investimento que poderia fazer sentido”, diz o DCEO.

Conhecida como a maior empresa de energia nuclear da China, a CGN tem 24 usinas operacionais e cinco em construção, somando 32 GW. Há dez anos, o grupo investe também no mercado de energia renovável com 20 GW em empreendimentos em operação na China e mais 11 GW em outros 17 países, em mercados como o sudeste asiático e o europeu. No encerramento de 2019, o total de ativos do grupo somava aproximadamente 750 bilhões de yuans.


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