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Google vai financiar projetos climáticos em Porto Alegre e Curitiba

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Com aporte de até R$ 660 mil, projetos deverão ter impacto na mitigação de emissões de gases do efeito estufa, com o uso de energia solar e demais ações

O Action Fund – fundo de financiamento climático do Google.org, gerido pelo ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade) vai financiar projetos climáticos de até R$ 660 mil em Porto Alegre e Curitiba. Serão selecionadas duas organizações sem fins lucrativos de cada região que tiverem projetos inovadores e de impacto na mitigação de emissões de gases do efeito estufa, como como o uso de energia solar. O prazo para envio das propostas encerra em 4 de setembro.

A ação faz parte de um fundo de US$ 4 milhões do Google anunciado em 2019 para ajudar a acelerar a ação climática, com doações para apoiar instituições sem fins lucrativos na Europa e na América Latina. No Brasil, para essa iniciativa piloto do Google.org e pelo ICLEI, foram selecionadas Porto Alegre e Curitiba. 

Em Curitiba, o uso da energia solar foi um dos pontos para a seleção. Por meio do Curitiba Mais Energia, a capital paranaense está em franca implementação de painéis solares. Desde junho de 2019, o telhado do Palácio 29 de Março, sede central da administração municipal, tem mais de 430 painéis para geração de energia. A operação foi financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética da Copel energia, fiscalizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

A cidade vai ganhar, ainda, uma usina pública de energia em formato de pirâmide, no antigo aterro sanitário da Caximba, desativado em 2010, com painéis fotovoltaicos, e movida a biomassa, com capacidade de produção de 5 MW.

Além deste projeto, a implantação de usinas fotovoltaicas na Rodoviária de Curitiba e nos terminais de ônibus do Pinheirinho, Santa Cândida e Boqueirão também está sendo elaborada com o apoio da rede de cidades C40, da qual Curitiba faz parte.

Já em Porto Alegre, entre os pontos determinantes para a escolha, segundo o prefeito da capital gaúcha, Nelson Marchezan Junior, foram a estratégia de integrar a agenda climática ao planejamento urbano, além dos esforços na priorização do transporte público, os incentivos aos modais ativos de transporte, a qualificação dos espaços públicos e os investimentos em macrodrenagem e na digitalização de serviços e procedimentos administrativos.

As duas cidades serão integradas à plataforma pública IEI (Environmental Insights Explorer), que exibe dados de emissões de pelo menos outras 100 cidades no mundo, relacionados a edifícios e transportes, além do potencial solar de coberturas. 

O secretário do Meio Ambiente e da Sustentabilidade de Porto Alegre, Germano Bremm, ressalta que as organizações não-governamentais, organizações da sociedade civil, institutos de pesquisa e instituições acadêmicas selecionadas deverão ter capacidade de usar dados públicos, como, por exemplo, os dados gerados pela ferramenta EIE do Google, para desenvolver projetos que contribuam com a estratégia local pelo clima. 

Os projetos devem ser apresentados pelas entidades candidatas com início em setembro de 2020 e encerramento em setembro de 2021. Os temas abordados incluem mobilidade urbana sustentável, eficiência energética e sustentabilidade em edifícios, produção e uso de energia solar, gestão da qualidade do ar e outras propostas que dialoguem com a estratégia climática da cidade.


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