Uso de sistemas fotovoltaicos deve acontecer após a elaboração de um estudo de viabilidade técnica e econômica
O governador de Tocantins, Mauro Carlesse (DEM), sancionou um projeto de lei que garante energia solar nas novas construções de escolas da rede estadual. A matéria altera a Lei 3.179 de 2017, que instituiu a política de incentivo à geração e ao uso de energia solar (Pró-Solar).
Agora, todas as novas construções, reformas ou obras em prédios públicos, incluindo escolas devem prever a instalação de energia solar fotovoltaica e energia solar fototérmica.
Para o autor do projeto de lei, deputado Issam Saado (PV), devido ao elevado consumo de energia em escolas públicas, a economia financeira será de grande importância aos cofres públicos com a energia solar. Um estudo sobre a viabilidade técnica e econômica está sendo elaborado para, posteriormente, iniciar a instalação do sistema de captação e uso de energia solar.
Em Araguaína, quatro escolas estaduais também têm projetos com energia solar. Em junho do ano passado, a Diretoria de Obras da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) anunciou um projeto arquitetônico sustentável dos novos refeitórios da rede estadual. O ambiente será climatizado com o uso de energia solar e o reaproveitamento da água dos aparelhos de ar-condicionado na limpeza da escola.
“A energia gerada pelo sistema poderá ser utilizada para a escola como um todo, não apenas no refeitório”, explicou, na época, o diretor de obras da Pasta, Daniel Pimentel.
A Seduc previu um investimento de cerca de R$ 15 milhões para a implementação dos projetos em 22 unidades de ensino, no segundo semestre do ano passado. O recurso é destinado pelo Governo Federal para a adequação das escolas incluídas no programa de fomento do ensino médio integral, que no Tocantins foi batizado de Escola Jovem em Ação.
A expectativa da Seduc, com a utilização dos sistemas sustentáveis, é que cada escola economize cerca de R$ 2.500 mensais. “Serão instaladas 60 placas instaladas no telhado do refeitório de cada escola. Com o sistema fotovoltaico, o retorno do investimento será de quatro anos, pela produção própria de energia.”
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