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Governo deve viabilizar eletricidade para 72 mil famílias na Amazônia em até 10 anos

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Fonte solar fotovoltaica será a protagonista no atendimento à população

Dias após a divulgação da análise inédita feita pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), apontando que 990 mil brasileiros não têm energia elétrica na Amazônia Legal, a Comissão de Minas e Energia realizou audiência pública a pedido dos deputados Airton Faleiro (PT-PA) e Rubens Otoni (PT-GO) para discutir o tema. No evento, o coordenador-geral de Desenvolvimento de Políticas Sociais do Ministério de Minas e Energia, Paulo Cerqueira, estipulou o prazo de sete a 10 anos para o atendimento de 72 mil famílias ainda sem acesso ao serviço público de energia elétrica em regiões remotas da Amazônia Legal. A energia solar será a fonte principal para atender a essas famílias.

Segundo Cerqueira, esse atendimento deverá levar de sete a dez anos, com planos específicos para cada estado e deverá custar R$ 2,4 bilhões. Ele acrescentou que, desde o início do Programa Luz para Todos, apenas 3 mil famílias que vivem em regiões remotas da Amazônia foram atendidas, por meio do programa Reserva Extrativista Verde para Sempre no Pará.

Presente no debate, o pesquisador sênior do IEMA, Pedro Bara, explica que a partir do resultado dessa análise será possível dimensionar o período em que se quer atingir a universalização da energia elétrica na Amazônia e como ir além do acesso à energia para o bem-estar social ao promover também as atividades produtivas comunitárias.

O IEMA faz parte de uma rede de instituições (que também inclui ABSOLAR, Charles Stewart Mott Foundation, COIAB, Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Energia Para Vida, FOIRN, Greenpeace, Instituto Clima e Sociedade, IEE-USP, Instituto Saúde e Alegria, Instituto Socioambiental e WWF) que discute soluções para os obstáculos à universalização do acesso à energia elétrica.

O representante do Ministério de Minas e Energia informou que, entre os estados não universalizados, no Amazonas, as distribuidoras pediram revisão em relação aos prazos de atendimento pela rede nacional de energia.

De acordo com a analista de Conservação de Clima e Energia da WWF-Brasil, Alessandra Mathyas, dez projetos de energia de uso renovável, como a solar, desenvolvidos por organizações da sociedade civil na região amazônica beneficiaram cerca de 9 mil pessoas diretamente e cerca de 35 mil pessoas indiretamente (vizinhos, por exemplo). “Pedimos o apoio das empresas de energia para ampliar esse tipo de projeto em forma de política pública”, destacou.

Entre as principais dificuldades destacadas pelo representante da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, José Gabino dos Santos, está a manutenção do sistema em áreas remotas manutenção dos sistemas. Segundo ele, as distribuidoras devem gerir o serviço público da energia elétrica utilizado pelas comunidades.


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