Empreendimento é a segundo maior na cidade e deve gerar 242 MW/h ao ano
A sua segunda maior usina geradora de energia solar foi instalada, no dia 20 de fevereiro, na concessionária Honda Niponsul, em Curitiba (PR), e deve gerar 242 MW/h ao ano. Esse volume equivale à captura de 32,5 toneladas de gás carbônico (CO2) no ano – ou o plantio de 206 árvores. O empreendimento já está em operação.
O diretor da concessionária, Cristiano Fumagalli, afirma que esta é uma oportunidade de colaborar para a preservação do meio ambiente. Além dessa iniciativa, a Honda do Brasil também está construindo dois parques eólicos no Rio Grande do Sul que alimentam as duas fábricas da marca instaladas no Brasil.
“Esperamos servir de modelo para outras marcas e concessionárias seguirem o mesmo caminho que, com certeza, o resultado vai ser benéfico para o meio ambiente”, completa Fumagalli. A Niponsul é o maior grupo Honda da região sul do Brasil. São três lojas na capital, Curitiba, e uma na cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
Sediado em Curitiba, com unidades em diversos estados, o Grupo Interalli também investe em outros projetos de geração de energia sustentável. Além dos painéis solares recém-inaugurados na cidade, o grupo mantém no Piauí, o uma planta fotovoltaica de mais de 2.700 hectares com capacidade para a produção de 600 MW/h.
Além disso, investe em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em Mato Grosso. Até julho, mais uma PCH deve ser inaugurada na cidade de Salto do Céu, no mesmo estado.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia solar no Brasil deve terminar 2020 com uma potência acrescentada de aproximadamente 4GW, entre geração distribuída (GD) e geração centralizada (GC), gerando cerca de R$ 20 bilhões de novos investimentos no setor. Esse resultado vai contabilizar mais de 120 mil novos empregos somente neste ano, um média de 332 novos postos de trabalho por dia.
Ainda segundo a entidade, o crescimento da fonte solar será impulsionado pela GD (que é produzida pelos usuários individuais em suas próprias residências e posteriormente compartilhada com a rede local) que deverá terminar o ano triplicando sua potência instalada, responsável por 16,4 bilhões de novos investimentos. No acumulado, a GD somará 5,4 GW de potência.
A geração centralizada (composta por projetos de usinas de grande porte), adicionará 0,6 GW este ano, gerando R$ 3,3 bilhões de novos investimentos. No total acumulado, a GC deve somar 3,1 GW de potência.
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