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Iberdrola reforça investimento em energias renováveis

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Do total de investimentos previstos, 47% serão para a solar, a eólica e outras fontes limpas

Mesmo neste momento de pandemia devido à covid-19, a elétrica espanhola Iberdrola decidiu aumentar os investimentos e manter o plano de contratações: mais 5.000 pessoas só este ano. A ideia é manter todo o planejamento envolvendo os segmentos eólico e solar, setores de grande aposta da companhia, e ainda expandir para o hidrogênio. A empresa entende que é uma maneira de combater parte da crise mundial e os efeitos da pandemia.

Somente os primeiros três meses do ano, a empresa investiu 1.729 milhões de euros a nível global (mais 24% do que em 2019). Deste valor, 47% foi para renováveis: 810,2 milhões de euros. Em Portugal, os investimentos estão planejados a longo prazo, sendo 1500 milhões de euros para a construção de três barragens no Alto Tâmega até 2023.

De acordo com Carla Costa, a diretora-geral da Iberdrola em Portugal, para superar esta crise é preciso investir. “Sem investimento não há crescimento e sem crescimento não há emprego. É nesta direção que vamos”, afirmou. Depois do primeiro leilão de energia solar em Portugal ter arrematado sete dos 22 lotes disponíveis, em 2020 a Iberdrola quer repetir o feito.  A próxima licitação está marcada para 24 e 25 de agosto, mas a fase de candidaturas já começou e termina em 31 de julho.

Dos grandes players, a Iberdrola foi a grande vencedora do leilão de 2019, agora a empresa foca o investimento no segmento solar. “Esta é uma das grandes apostas da compania e já estamos trabalhando para o novo leilão, absolutamente interessados que corra bem”, garante Carla Costa, que avisa para o risco de se repetirem os preços “demasiados baixos” para a energia elétrica registados no ano passado: 20,33 euros/MWh, em média, com um dos lotes a chegar aos 14,63 euros por MWh.

“O negócio dos leilões do solar é bom, mas tem limites. Sobretudo no último lote, os preços foram demasiado baixos. Entrou-se em números muito negativos. Isto é um negócio e, apesar de a aposta ser grande, há uma linha vermelha que não se pode passar, e todas as empresas grandes e sérias sabem disso. Aos valores atuais da energia foi demasiado baixo, foi tão bom, que foi um recorde”, diz a diretora-geral. No leilão do ano passado, a Iberdrola arrematou quase 150 MW, dos mais de 1000 MW disponíveis, conseguindo assim capacidade solar para mais do que duplicar a sua potência renovável operativa no país.

Neste segmento, três grandes áreas serão o foco: Setúbal, sul do Tejo; Alentejo e Algarve. “Estamos agora na fase de desenvolvimento dos projetos, mais adiantados do que se possa imaginar e já temos equipe à procura de terrenos nas subestações que vão agora a leilão”, revela Carla Costa.

Além das barragens e do solar, a Iberdrola está apostando na energia eólica onshore na Península Ibérica, mas sobretudo no offshore, nos mares do norte da Europa. Em janeiro, de visita a Portugal, o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, anunciou um investimento de 200 milhões de euros em “novos projetos eólicos” no país, somando aos 1.500 milhões já investidos para construir três novas barragens no Alto Tâmega. O hidrogénio também está na mira da empresa, mas a empresa ainda não divulga mais informações a respeito. 


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