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Instalação de sistemas fotovoltaicos triplica no Paraná

  • grupomotaservicos
  • 18 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Mais de 7,7 mil novas conexões foram instaladas em todo o estado entre janeiro e outubro de 2019, um crescimento de quase 200% na comparação ao a 2018

As instalações de painéis de energia solar no Paraná triplicaram em 2019. Mais de 7,7 mil novos sistemas fotovoltaicos foram instalados em todo o estado entre janeiro e outubro de 2019, um crescimento de quase 200% na comparação ao ano de 2018, quando houve cerca de 2,6 mil instalações. As informações são da Companhia Paranaense de Energia – Copel.

O baixo impacto ambiental com uma fonte limpa e renovável e a redução nos custos com energia tem atraído cada vez mais consumidores a aderirem à essa fonte de energia

Um exemplo é de Wagner Andolfato Souza, que trocou todo o sistema elétrico da casa onde mora para instalar os painéis de energia solar. Nos primeiros meses de uso, ele notou que a conta de luz caiu de R$ 400 para R$ 100 mensais. “Com essa diferença, estamos aumentando o conforto em casa. Comprei um ar condicionado, uma secadora e agora vamos comprar um fogão por indução”, afirmou.

No caso dele, o investimento de R$ 16 mil para a instalação do sistema vai se pagar em quatro anos. “Vale a pena, uma vez que o equipamento dura pelo menos 30 anos”, disse Wagner.

O empresário Reinaldo Rocha instalou o sistema em sua fábrica de móveis. Segundo ele, a conta de luz da empresa era de R$ 5 mil por mês, logo após a instalação das placas em um dos barracões, a conta caiu para R$ 800 por mês. “De imediato você deixa de pagar a energia e passa a pagar o seu investimento”, afirmou Rocha. As 11 mil unidades geradoras de energia solar no Paraná, segundo a Copel funcionam como microgeradores de energia.

Uma residência que tem os painéis solares, por exemplo, envia a energia gerada para uma central da distribuidora, que redistribui a energia para a rede. O consumidor que gerou aquela energia, então, recebe créditos proporcionais à energia gerada que são abatidos da conta de luz.

Para que um consumidor instale um sistema em casa, é preciso apresentar um projeto, realizado por uma empresa especializada e ter a liberação da Copel. Segundo o superintendente de Novos Negócios da Copel, Júlio Omori, a produção de energia fotovoltaica está ligada à luminosidade, então há geração mesmo em dias nublados.

“Os países que têm maior produção de microgeração e geração distribuída no mundo são Japão e Alemanha, que têm níveis de radiação solas inferiores a Curitiba, por exemplo”, enfatizou Omori.

O primeiro semestre deste ano foi suficiente para que as instalações de sistemas fotovoltaicos no Brasil atingissem 90,77% do total instalado em 2018, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que controla o segmento de geração distribuída, criado em 2012 com a Resolução Normativa 482.

De acordo com a Aneel, foram feitas 31.896 novas conexões de micro e minigeradores à rede até o final de junho deste ano no País, quase o total de instalações realizadas no ano passado, que foi de 35.139 sistemas. Em investimentos, o volume já se aproxima dos R$ 4 bilhões movimentados pelo mercado de energia solar distribuída em 2018, segundo informou o estudo da empresa Grenner, referente ao 1º semestre do segmento em 2019.

Diversos fatores podem ser apontados para este aumento significativo no número de instalações. Um deles é a maior oferta de linhas de financiamentos em energia solar por bancos públicos e privados. Com taxas e prazos bem atrativos, essas linhas de crédito têm permitido a mais consumidores gerarem a própria energia, em especial empresas, sendo a forma de pagamento escolhida por 39,6% delas, de acordo com o estudo da Grenner.

Veja também: Fogão solar


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