Economia de energia representa quase 3% do orçamento anual de custeio do Campus, em torno de R$ 156 mil por ano
O Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia (IFC) acaba de instalar uma usina solar fotovoltaica em sua sede para gerar economia na conta de luz. O empreendimento, iniciado em novembro deste ano, é composto por 560 painéis fotovoltaicos, com um investimento em torno de R$ 623 mil. A expectativa é que o sistema gere uma economia mensal aproximada de 20% da conta de luz do Campus. Hoje, o gasto médio mensal do instituto é de R$ 56 mil.
Essa economia representa quase 3% do orçamento anual de custeio do Campus, em torno de R$ 156 mil por ano. Além disso, o retorno do investimento é de curto prazo, com estimativa de aproximadamente quatro anos. A usina foi adquirida por meio de recursos extra orçamentários, provenientes de um Termo de Execução Descentralizado (TED).
A iniciativa, segundo o diretor da instituição, Nelson Golinski, é gratificante. “O consumo de energia é alto pelo fato de o Campus ser muito grande. O gasto mensal é de R$ 56 mil por mês só com energia. Assim, a economia de 20% proporcionada pela usina poderá ser revertida para outros interesses na instituição. E a energia fotovoltaica é extremamente confiável”, destaca.
O diretor também ressalta que a instalação da usina fotovoltaica é um estímulo à produção de energia limpa e renovável. “A tecnologia fotovoltaica tem diversas vantagens, não gera ruídos significativos nem poluição. Além disso, durabilidade da usina é, em média, 25 anos e pode ser ampliada no decorrer dos anos, possibilitando o atendimento quase que em sua totalidade demandada pelo Campus”. Diz.
Os investimentos por meio do Termo de Execução Descentralizada (TED), via Secretaria de Educação Superior (SESU-MEC), têm ajudado outras instituições de ensino, como a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Dourados, Mato Grosso do Sul, que recebeu a instalação da maior usina do setor público brasileiro. À princípio, sua inauguração estava prevista para 31 de outubro, mas foi cancelada. A concessionária Energisa já efetuou a vistoria e aprovou a instalação e os testes finalizaram-se no final de novembro.
A usina instalada na universidade tem 16 módulos de 70,35 kWp (quilowatt-pico) cada, 12 deles estão nas coberturas dos blocos da Unidade 2 (2.520 placas em teclados). O restante está instalado diretamente no solo (840 placas em solo), logo na entrada na UFGD, chamando a atenção de quem chega na universidade. Em um ano, o sistema solar fotovoltaico produziria 1.705.000 quilowatt-hora, alcançando 30% de economia e com o custo de manutenção anual de apenas R$ 18 mil.
Hoje, a UFGD gasta cerca de R$ 2,6 milhões por ano com a conta de energia elétrica da Unidade 2. Com o sistema solar fotovoltaico, a estimativa é de que os painéis solares gerem uma economia anual aproximada de R$ 915 mil na conta de energia.
Para a construção da usina, a Prefeitura Universitária recebeu R$ 4,5 milhões de investimentos por meio Termo de Execução Descentralizada (TED), via Secretaria de Educação Superior (SESU-MEC), no ano de 2018. O projeto ainda visa a ampliação para atingir 100% do consumo de toda universidade, incluindo a Unidade 1, FADIR e Fazenda.
A ideia é que o valor economizado na conta de luz possa ser revertido para pesquisas acadêmicas de graduação e pós-graduação, gerando novos conhecimentos na área.
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