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Inversores híbridos terão norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas

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Projeto está em fase de elaboração e vai direcionar os requisitos adicionais necessários a um sistema fotovoltaico com armazenamento de energia

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) está elaborando projeto para inversores híbridos, que podem ser conectados a um banco de baterias para armazenar energia. O trabalho, em conjunto com Comissão de Estudos de Sistemas de Conversão Fotovoltaica da Energia Solar, vai direcionar os requisitos adicionais necessários a um sistema fotovoltaico com armazenamento de energia.

Segundo Marcelo Almeida, o coordenador da comissão, a norma visa atender ao mercado, principalmente o de geração distribuída, que trabalha na direção de sistemas de armazenamento. “A comissão quer garantir com a nova norma, a segurança e qualidade dos inversores híbridos. A futura norma também abrangerá os testes que deverão ser realizados nos equipamentos”, explicou.

A norma, que incluirá a questão do armazenamento de energia será uma extensão da NBR 16149 de 2013, que trata dos requisitos da interface de conexão com a rede elétrica de sistemas fotovoltaicos e está sendo revisada pela mesma comissão. Quando foi elaborada o mercado não trabalhava com armazenamento.

Hoje, os inversores híbridos são utilizados no país ainda em pequena escala, mas sem exigências para uso. “Sem a norma não há garantia de que o equipamento siga condições mínimas que garantam segurança e qualidade”, comentou. Ainda não há previsão para conclusão dos trabalhos do projeto de norma e da revisão da norma.

No sistema on-grid, o inversor interativo – ou inversor grid-tied – recebe a energia gerada pelas placas solares em corrente contínua (CC) e a transforma em energia elétrica de corrente alternada (CA), com forma de onda igual à energia elétrica fornecida pela distribuidora local.

O único inconveniente do sistema on-grid é, se faltar energia na rede, em caso de apagão, por exemplo, como não há armazenamento de energia, a unidade consumidora (o imóvel) que possui um gerador solar fotovoltaico ficará sem energia, porque os inversores desligam-se automaticamente para evitar acidentes com as equipes de manutenção nas linhas, quando ocorre queda de tensão (energia). Assim, os inversores devem voltar a operar quando a rede estiver plenamente restabelecida.

Hoje, o mercado disponibiliza o sistema fotovoltaico híbrido que oferece segurança contra apagões, porque integram um banco de baterias e conseguem alimentar diretamente os aparelhos consumidores de energia elétrica. Além disso, gera créditos energéticos para abatimento do consumo de energia (promovendo a redução dos valores da conta de luz). Os inversores híbridos são ao mesmo tempo on-grid (inversores grid-tied) e off-grid (inversores autônomos). O funcionamento é alterado automaticamente quando ocorre a queda de energia. Porém, o custo deste sistema é maior.

Para o uso dos inversores híbridos é preciso “separar” os equipamentos elétricos de cargas críticas, que precisam ser sempre alimentados, mesmo em caso de apagão, como iluminação, telecomunicação (computador, celular, etc.), segurança (câmeras, cerca-elétrica, portão-eletrônico, etc.), e eletrodomésticos essenciais como a geladeira, por exemplo. Essa seleção é possível para não encarecer mais o custo desse sistema on-grid híbrido caso fosse alimentar a casa toda.


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