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Investimentos em renováveis devem dobrar para reverter estagnação no mercado global de energia, apon

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Agência defende que metas de energia e clima sejam incluídas nos pacotes econômicos de combate á COVID-19  

De São Paulo

A Agência Internacional de Energia (IEA) destacou a necessidade de países dobrarem os investimentos em fontes renováveis nessa década, ajudando a reverter a estagnação agravada pela pandemia de coronavírus. Novo levantamento da entidade alerta que a crise sanitária irá causar a redução de US$ 400 bilhões em aportes no setor de energia em 2020, equivalente a uma queda de 20%. 

Recentemente, a IEA estimou um crescimento reduzido no crescimento de instalações renováveis no ano. A análise de investimentos no setor segue na mesma linha, apontando que a fontes limpas se mostram mais resilientes e irão ganhar uma maior fatia do aporte total no mercado global de energia em 2020.

De acordo com as novas projeções da agência, os gastos em solar, eólica e outras fontes irão cair 10% na comparação anual. A queda será menos intensa do que nos setores de óleo e gás (33%) e combustíveis fósseis (15%). 

Porém, as implicações da pandemia serão aparentes para players do setor solar e eólico, com decisões de investimento no primeiro trimestre de 2020 sendo reduzidas a níveis não vistos desde 2017. A entidade afirma que o impacto será mais dramático no mercado de geração distribuída.

O diretor executivo da IEA, Fatih Birol, defende que os volumes anuais investidos em energia limpa desde 2015, entre US$ 219 bilhões a US$ 264 bilhões, não são o suficientes e precisam ser dobrados nos próximos dez anos para manter o aquecimento global sob controle. A agência defende que metas de energia e clima sejam incluídas nos pacotes econômicos de combate á COVID-19.  

Saiba mais: energia solar

A IEA reconhece o risco de países regredirem ao uso de carvão e outras fontes tradicionais diante de um cenário de crise econômica. “Se as nações apostarem em solar e eólica, poderão perceber que essas tecnologias estão entre as formas mais baratas de geração e fazem sentido para investidores”, expressa a agência.

Porém, a entidade ressalta que esse potencial não garante que os países irão incluir energia limpa nos planos de recuperação, e que movimentos institucionais de financiamento à renováveis estão restritos a Europa e América do Norte até o momento.

Birol descreve a projeção de queda de 20% em investimentos em energia em 2020 como “profundamente preocupante” e chama atenção para o cenário de empresas estatais cada vez mais endividadas, com finanças prejudicadas pela pandemia. O executivo aponta que esses operadores respondem por cerca da metade dos investimentos em energia em países de economia em desenvolvimento.  “Receitas relacionadas a energia, especialmente nos principais países exportadores de óleo e gás, estão sendo profundamente afetadas, causando graves efeitos no orçamento de empresas estatais”, destaca o relatório. 


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