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Investimentos em usinas fotovoltaicas contratadas em leilões devem ultrapassar R$ 9 bilhões até 2025

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Segundo a consultoria, existem 50 gigawatts de projetos com requerimento de outorga e 11,3 GW já outorgados no País

Por Ricardo Casarin

Os investimentos em grandes usinas fotovoltaicas contratadas em leilões devem somar mais de R$ 9 bilhões no Brasil entre 2020 e 2025, aponta estudo da Greener. O volume pode aumentar caso ocorram contratações nos certames previstos para 2020 e 2021. “É um montante bastante expressivo de empreendimentos em fase de desenvolvimento, criando oportunidades para a cadeia nos próximos anos”, declarou o diretor da Greener, Marcio Takata, durante webinar.

A apresentação destacou que existem 50 gigawatts (GW) de projetos com requerimento de outorga e 11,3 GW outorgados no país. “Há um volume importantes de empreendimentos em fase de desenvolvimento. São mais de 11 GW de projetos solares prontos para serem construídos”, apontou o especialista.

Ele salientou que a alta competitividade dos leilões nos últimos anos teve papel importante para a redução do preço da tarifa de energia da fonte fotovoltaica. “Observamos uma ampliação do volume de empreendimentos. Temos uma alta competição para atender o mercado regulado de energia. O preço médio de R$ 67,48/MWh, registrado no leilão A-4 do ano passado, foi um dos mais baixos do mundo na época.”

Takata avaliou que, nos leilões de 2019, houve uma estratégia dos empreendedores em direcionar uma parte minoritária da energia para atender o mercado regulado e uma parte majoritária direcionada aos contratos de mercado livre. “Isso permitiu trabalhar com uma precificação mais baixa.” O mix médio ponderado das centrais geradoras fotovoltaicas foi de 35% no leilão A-4 e de 39% no A-6.

A pesquisa estima que existem 7,36 GW em empreendimentos outorgados de energia solar com probabilidade para o mercado livre no Brasil. “O ambiente de livre contratação apresenta um potencial gigantesco no país. Boa parte dos projetos tem sido estruturados para ser competitivos nesse mercado”, disse o diretor da Greener.

“Projetos importantes estão sendo direcionados para o mercado livre, certamente é um setor que vai avançar muito. Há um cenário de incertezas no curto prazo, em função da crise da COVID, mas o ganho de competitividade da fonte solar traz um ingrediente para que a fonte seja importante para o segmento. No médio e longo prazo, há uma boa condição de competitividade no ambiente de livre contratação.”


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