Casa construída em 2013 segue os conceitos de sustentabilidade e possui diversas iniciativas ecologicamente corretas
Além de ser reconhecida pelo trabalho jornalístico focado em questões ambientais e climáticas na tevê Globo, Sônia Bridi também é lembrada por ter uma residência ecologicamente correta. Ela e o marido Paulo Zero, que também trabalha para a emissora, mas como repórter cinematográfico, moram desde 2013 em uma casa na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, cercada por verde e com vista para a Pedra da Gávea.
Ter uma casa voltada para o “mato” sempre foi o sonho da jornalista. Seguindo esse requisito, os arquitetos Maristela Bridi, irmã de Sônia, e Fábio Silva projetaram a obra que também tinha como principal exigência do casal a preservação do meio ambiente e a produção de energia solar.
O espaço tem palmeiras e muitos tipos de plantas e flores. “Realmente, me sinto no meio de uma mata, mas aqui no condomínio está cheio de vizinhos. A gente coleta água da chuva para não haver desperdício. Usamos toda a água que cai limpa do céu. Até para completar a piscina, a gente usa água de reuso”, disse ela para o programa Casa Brasileira, exibido pelo GNT.
O jardim de sua casa não precisa ser regado nem alimentado com produto químico. “A ideia era de um jardim no Rio de Janeiro como uma extensão da floresta, que avançasse ao máximo para dentro de casa”, disse a jornalista no programa. As salas e quartos são voltados para a parte externa, o que proporciona iluminação natural, ventilação e vista para a natureza.
A jornalista ressalta que, para repor nove árvores retiradas com a devida licença para a construção da casa, foram replantadas 127 novas árvores. A água captada da chuva é liberada aos poucos no ambiente para compensar a impermeabilização do solo.
O conceito de casa sustentável já não é privilégio de poucos. A tendência é global pelo aparecimento de diversas soluções inovadoras, inclusive de sistemas de geração de energia solar que estão com preços e linhas de financiamento cada vez mais acessíveis.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), para ajudar na aquisição do sistema de energia solar, estão disponíveis no País mais de 70 linhas de financiamento, com taxas de juro a partir de 0,75% ao mês, um patamar abaixo de outros momentos de crise no País, o que viabiliza a instalação.
Além da constante queda nos preços do sistema, esse tipo de geração traz inúmeros benefícios aos consumidores, como redução do custo de energia e proteção contra os constantes aos ajustes de tarifas de energia elétrica.
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