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Layer1, no Texas, obtém lucro com venda de energia

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Ação é comum nos Estados Unidos: Google já compra energia diretamente de parques eólicos e solares próximos às suas operações

O minerador de Bitcoin, o bilionário Peter Thiel, recentemente fez uma experiência: desligou seus centros de processamento de dados por cerca de 30 minutos. Durante esse curto período, a empresa ganhou dinheiro não com criptomoeda, mas com a venda de eletricidade. Quando os preços da energia no Texas ultrapassaram US$ 200 o megawatt-hora, a Layer1 teve um retorno de 700%.

O processo que ele adotou foi muito simples: em dias quentes e sem vento, a empresa Layer1 pôde vender suas fontes de alimentação contratadas de volta para a rede com lucro. À noite, à medida que os preços da energia caem para zero ou menos devido ao excesso de oferta de energia eólica, isso pode acelerar as operações tanto quanto as placas de circuito podem controlar.

A empresa, que tem um contrato de longo prazo para compra de energia, estima que economizará até US$ 6,7 milhões em sua conta anual de energia cortando a produção por meia hora durante cada um dos dias mais quentes de junho, julho, agosto e setembro.

A mineração de Bitcoin não é um empreendimento naturalmente ecológico. Requer grande quantidade de eletricidade, geralmente de combustíveis fósseis. Layer1 atenuou isso, até certo ponto, estabelecendo-se em uma rede elétrica que tem mais energia eólica do que em qualquer outro lugar nos Estados Unidos.

A empresa é essencialmente capaz de atuar como uma usina de energia, aumentando e diminuindo o consumo de acordo com as necessidades da rede. Isso significa que negócios com uso intensivo de energia como esse poderiam, teoricamente, eliminar a necessidade de geração de gás de reserva em algumas áreas. Colocar centros de dados perto de parques eólicos permitiria ainda mais complementar ou tirar proveito dessa fonte de energia.

Em junho, a Layer1 se tornou a primeira empresa a se qualificar como o que o Electric Reliability Council of Texas chama de “recurso de carga controlável”, o que significa que eles são pagos para cortar seu uso quando necessário.

A estratégia faz parte de uma tendência que está revolucionando a forma como os grandes usuários de eletricidade interagem com a rede. Em vez de apenas consumir passivamente, os gigantes da tecnologia e outros estão ajustando suas operações hora a hora para acessar a energia mais barata e, em alguns casos, a mais limpa.

A mudança não é apenas lucrativa – é a chave para usar mais energia renovável. Atualmente, as redes dependem do gás natural e de outros combustíveis fósseis quando a demanda atinge o pico. Quando grandes usuários ajustam o consumo, a energia eólica e solar podem lidar com mais da carga.

Segundo Brian Janous, gerente geral de energia e sustentabilidade da Microsoft, cargas e dispositivos flexíveis são a chave para obter mais de 50% das energias renováveis. “É uma necessidade. Para chegar a 70%, 80% ou 100% de penetração você precisa orquestrar tudo conectado à rede.”

Outra empresa que está se destacando no setor de renováveis é o Google. A companhia compra energia diretamente de parques eólicos e solares próximos às suas operações. “Estamos procurando maneiras de cronometrar seu uso para absorver o excesso de suprimentos e liberar energia quando a produção para”, comentou Michael Terrell, chefe de estratégia de mercado de energia do Google. Além disso, o plano é deslocar cargas entre locais e horários, adaptando as máquinas para que estejam prontas para isso.


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