Empresa oferece soluções em economia de energia com iluminação LED e geração fotovoltaica para clientes corporativos
Por Cristiane Pinheiro
Apesar da energia solar no Amazonas, como em muitos estados do Brasil, ainda ser pouco explorada, o segmento manteve seu crescimento durante a pandemia. No estado, a Ledax, empresa que oferece soluções em economia de energia com iluminação LED e geração de energia fotovoltaica para clientes corporativos vê a pandemia como uma oportunidade de crescimento.
No Amazonas, por exemplo, há apenas 1.194 Unidades Consumidoras (UCs) com Geração Distribuída. O número ainda é bem menor do que em estados como Minas Gerais, que possui mais de 62 mil UCs, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Segundo Lucas Batista, diretor da divisão de energia solar da Ledax, em momentos de crise, o que mantém a empresa viva é a disponibilidade e capacidade de gerar caixa. “O investimento em um sistema de energia solar traz justamente esta solução, levando a conta de energia muitas vezes para seu valor mínimo, economia que pode chegar a até 98% da conta. Então, para empresas que pretendem superar este momento, investir em uma solução que traga uma economia que libera caixa de imediato se torna uma excelente alternativa. Além disso, este benefício permanecerá por mais de 25 anos”, explica.
Para o empresário, a geração de energia elétrica pela fonte solar promove economia e sustentabilidade. A alternativa gera a diminuição do valor da conta de energia, que é um dos principais gastos das empresas, sendo ainda mais propícia e ganhando mais força no pós-pandemia, podendo gerar uma grande economia economia na conta de luz.
Além disso, a opção traz mais competitividade, reduzindo significativamente os custos fixos por meio de um investimento de rápido retorno. “A empresa também tem ganhos ambiental, mostrando seu engajamento com o desenvolvimento sustentável e com questões ambientais por meio da priorização do uso de uma energia limpa e sustentável”, afirma Batista.
O país ultrapassou em agosto, a marca de 3 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte. A fonte representa 1,7% do total da matriz elétrica brasileira. Em julho, a geração solar distribuída já havia passado dos 3 GW em potência instalada no Brasil. O volume considera sistemas de microgeração e minigeração em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
Na Amazônia, onde há muitas comunidades em área remotas, com dificuldade de acesso à rede de distribuição de energia, a energia solar é uma oportunidade. Segundo o engenheiro eletricista e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Alessandro Trindade, a energia elétrica fotovoltaica, produzida a partir da luz solar, pode ser usada pelo sistema Off Grid, quando uma bateria guarda a energia gerada e alimenta a casa quando estiver sem luz, geralmente utilizada em áreas distantes, como sítios e comunidades ribeirinhas.
O engenheiro explica que o investimento nessa alternativa é importante também ao estado, econômica e socialmente, pois muitas comunidades ribeirinhas que não têm acesso à eletricidade, poderão crescer e se desenvolver com a presença de energia.
“O mundo está de olho na Amazônia, e quem colocar um sistema solar fotovoltaico, que é geração de fonte renovável, vai sinalizar positivamente a quem estiver de fora, para investidores, ambientalistas, que está gerando energia com fonte renovável, não é um gerador a diesel”, completa.
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