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Linhas de financiamento estimulam energia solar no meio rural

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Linhas de financiamento estimulam energia solar no meio rural

Mapeamento da ABSOLAR aponta a existência de mais de 70 opções de produtos de crédito para diversos setores da economia brasileira 

A energia solar fotovoltaica está cada vez mais presente no meio rural. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), capacidade instalada que era 9 megawatts (MW) em 2017 saltou para 47,2 MW em 2018.  Até março de 2019, a capacidade já alcançava 60,3 MW. Além da redução de custos com energia elétrica, a maior disponibilidade de linhas de financiamento para o setor rural impulsiona os negócios. 

O mapeamento da ABSOLAR aponta a existência de mais de 70 opções de financiamento de agentes públicos e privados para diversos setores da economia brasileira, incluindo a agropecuária. Um deles é o financiamento oferecido pelo Portal Solar em parceria com a BV, com condições bastante atrativas no mercado.

Em Bebedouro (SP), a Coopercitrus construiu uma usina de 1,17 megawatt, com 3.600 placas solares em uma área de 1 hectare. “Há um ano, o sistema gera uma economia média de R$ 100 mil por mês. “Foi um ótimo investimento e tudo ocorre dentro da expectativa”, diz o coordenador da área na cooperativa Diego Branco.

Em Chapecó (SC), o produtor Félix Muraro Júnior investiu R$ 120 mil em um sistema com potência de 42 quilowatts (kW) e afirma que a fazenda tem estrutura para até 70 kW. “Já fizemos o orçamento e planejamos aumentar o sistema. Na época em que fiz o primeiro orçamento, há dois anos, não tinha praticamente linha de crédito. Hoje tem linhas específicas”, acrescenta.

A maior demanda no campo tem chamado a atenção das empresas do setor. A Renovigi, sediada em Chapecó, há sete anos aposta em aumentar a participação da clientela rural dos atuais 5% da receita total da empresa para algo entre 10% e 20% até o final de 2020. Com faturamento de R$ 150 milhões, em 2018, a expectativa da empresa para 2020 é chegar a R$ 1 bilhão. 

“A área rural tem muito espaço para crescer e estamos estruturando nossa empresa para atender a esse mercado. Vamos ofertar à área rural, linhas de créditos autorizadas pelo BNDES, atendendo desde um pequeno agricultor até uma grande fazenda”, diz afirma o CEO da empresa, Alcione Belache.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa uma possível alteração na Resolução Normativa 482/2012, que trata das condições de acesso da micro e minigeração distribuída ao sistema e a forma de compensação pela energia fornecida à rede. 

Por outro lado, a ABSOLAR defende manter as regras atuais, acreditando que o setor ainda é embrionário no Brasil e as mudanças podem causar retrocesso no desenvolvimento a energia solar. 

De acordo com a entidade, até agosto do ano passado, o campo representa 5,5% dos sistemas conectados à rede no Brasil – atrás de residências e setores de comércio e serviços – e 9,8% da potência instalada, atrás de comércio e serviços, residências e indústrias. Ao todo, são 93.597 instalações de geração distribuída no Brasil, que inclui propriedades rurais. A potência total é de 1 gigawatt (GW).

Linhas de financiamento estimulam energia solar no meio rural

Mapeamento da ABSOLAR aponta a existência de mais de 70 opções de produtos de crédito para diversos setores da economia brasileira 

A energia solar fotovoltaica está cada vez mais presente no meio rural. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), capacidade instalada que era 9 megawatts (MW) em 2017 saltou para 47,2 MW em 2018.  Até março de 2019, a capacidade já alcançava 60,3 MW. Além da redução de custos com energia elétrica, a maior disponibilidade de linhas de financiamento para o setor rural impulsiona os negócios.

O mapeamento da ABSOLAR aponta a existência de mais de 70 opções de financiamento de agentes públicos e privados para diversos setores da economia brasileira, incluindo a agropecuária. Um deles é o financiamento oferecido pelo Portal Solar em parceria com a BV, com condições bastante atrativas no mercado.

Em Bebedouro (SP), a Coopercitrus construiu uma usina de 1,17 megawatt, com 3.600 placas solares em uma área de 1 hectare. “Há um ano, o sistema gera uma economia média de R$ 100 mil por mês. “Foi um ótimo investimento e tudo ocorre dentro da expectativa”, diz o coordenador da área na cooperativa Diego Branco.

Em Chapecó (SC), o produtor Félix Muraro Júnior investiu R$ 120 mil em um sistema com potência de 42 quilowatts (kW) e afirma que a fazenda tem estrutura para até 70 kW. “Já fizemos o orçamento e planejamos aumentar o sistema. Na época em que fiz o primeiro orçamento, há dois anos, não tinha praticamente linha de crédito. Hoje tem linhas específicas”, acrescenta.

A maior demanda no campo tem chamado a atenção das empresas do setor. A Renovigi, sediada em Chapecó, há sete anos aposta em aumentar a participação da clientela rural dos atuais 5% da receita total da empresa para algo entre 10% e 20% até o final de 2020. Com faturamento de R$ 150 milhões, em 2018, a expectativa da empresa para 2020 é chegar a R$ 1 bilhão.

“A área rural tem muito espaço para crescer e estamos estruturando nossa empresa para atender a esse mercado. Vamos ofertar à área rural, linhas de créditos autorizadas pelo BNDES, atendendo desde um pequeno agricultor até uma grande fazenda”, diz afirma o CEO da empresa, Alcione Belache.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa uma possível alteração na Resolução Normativa 482/2012, que trata das condições de acesso da micro e minigeração distribuída ao sistema e a forma de compensação pela energia fornecida à rede.

Por outro lado, a ABSOLAR defende manter as regras atuais, acreditando que o setor ainda é embrionário no Brasil e as mudanças podem causar retrocesso no desenvolvimento a energia solar.

De acordo com a entidade, até agosto do ano passado, o campo representa 5,5% dos sistemas conectados à rede no Brasil – atrás de residências e setores de comércio e serviços – e 9,8% da potência instalada, atrás de comércio e serviços, residências e indústrias. Ao todo, são 93.597 instalações de geração distribuída no Brasil, que inclui propriedades rurais. A potência total é de 1 gigawatt (GW).


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