Balanço anual da companhia registrou US$ 4,64 bilhões em receitas operacionais, um incremento de aproximadamente 49% em relação a 2018
Por Ricardo Casarin
O grupo Longi reportou recordes de receita, lucro e embarques em 2019. O balanço anual da companhia registrou US$ 4,64 bilhões em receitas operacionais, um incremento de aproximadamente 49% em relação a 2018. O lucro atribuído aos acionistas aumentou em 106,41% na mesma comparação.
O resultado foi impulsionado por um aumento significativo das vendas de produtos. As saídas de wafers de silício monocristalino apresentaram melhora de 139% no período, com a capacidade de produção atingindo 42 GW. A Longi planeja expandir esse número para 75 GW em 2020.
O volume de vendas de células e módulos fotovoltaicos, por meio da subsidiária Longi Solar, alcançaram 7,394 MW, um aumento de 23,43% na comparação anual. As exportações de módulos totalizaram 4,991 MW, incremento de 154% sobre 2018. A capacidade de produção de módulos era de 14 GW ao final do ano passado, com planos de chegar a 30 GW até o final de 2020.
A Longi também apresentou os resultados do primeiro trimestre de 2020, registrando uma receita de US$ 1,21 bilhões e lucro líquido de US$ 263,37 milhões. Por meio de nota, a companhia declarou que “conseguiu com sucesso lidar com os riscos e mudanças de mercado, dando prioridade a sua saúde financeira e força operacional.”
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O grupo também destacou que investimentos em inovação levaram a melhora da eficiência e da evolução de produtos. “Até 31 de dezembro de 2019, a Longi investiu cerca de US$ 242,48 milhões em pesquisa e desenvolvimento, o equivalente a 5,1% de nossas receitas operacionais. Ao longo do ano, a companhia formou um time de 630 profissionais dessa área.” A companhia também afirma ter feiro progressos em aspectos de otimização de processos produtivos.
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