Empreendimento deve gerar 120 milhões de kWh de eletricidade por ano, o que atenderá às necessidades de cerca de 30 mil residências
A empresa chinesa, JA Solar, fabricante de soluções fotovoltaicas com produtos disponíveis em mais de 120 países, acaba de anunciar que forneceu módulos para o maior projeto híbrido eólico-solar da Coreia do Sul. Com uma capacidade de 93 MW e construída no terreno de um já existente parque eólico de 40 MW, este projeto se tornou o maior na Coreia do Sul, com uma capacidade instalada total de 133 MW.
A planta deve gerar 120 milhões de kWh de eletricidade por ano, o que atenderá às necessidades de cerca de 30 mil residências e terá uma receita anual de cerca de 30 bilhões de won (cerca de 25 milhões de dólares). Além disso, espera-se a redução na emissão de gases de efeito estufa em cerca de 56 mil toneladas por ano, o equivalente a plantar 310 mil pinheiros.
Todo o projeto faz parte do compromisso contínuo da JA Solar em explorar ativamente aplicações inovadoras de energia renovável enquanto se concentra no desenvolvimento de tecnologia fotovoltaica. Ela forneceu módulos para projetos que combinam produtos fotovoltaicos com tecnologias de ponta, incluindo o envio de 490 MW da Huanghe Hydropower para seu projeto de transmissão de ultra-alta tensão (UHV) na província de Qinghai, um projeto de armazenamento solar mais de 32 MW em Hokkaido e o primeiro projeto bifacial-plus-trackers na Malásia. Por meio dessa aplicação inovadora de produtos fotovoltaicos avançados, a empresa promove constantemente o uso e o desenvolvimento eficientes da energia solar.
Os produtos de alta eficiência da JA Solar obtiveram a certificação de produto do Korean Industrial Standards (KS) e foram reconhecidos pela mídia e clientes da indústria local. Em 2018, a JA Solar abriu oficialmente uma filial na Coreia do Sul para fornecer suporte e serviços mais oportunos e eficientes para clientes locais. Em 2019, a filial ganhou o “Prêmio de Melhor Desempenho do Mercado” da Indústria Solar/ESS da Coreia do Sul.
Este tipo de projeto não é novidade no setor de energia, tampouco no Brasil. Tempos atrás a Petrobras e a norueguesa Equinor (ex-Statoil) anunciaram planos para construir unidades eólicas em alto-mar associadas a plataformas de petróleo, no Rio Grande do Norte. Assim, as fontes têm ganhado papel de destaque na região. Com a seca que tem devastado o Nordeste nos últimos anos, as eólicas respondem, dependendo do dia, por até 74% da eletricidade. Segundo Elbia Gannoum, presidente-executiva da ABEEólica, que reúne as empresas do setor, as novas regras vão permitir a criação de leilões apenas para projetos híbridos.
De acordo com a executiva, por meio dos projetos híbridos pode-se aproveitar o terreno e a linha de transmissão, gerando produtividade. O setor vem atraindo o investimento de empresas do setor e até fundos de pensão e de investimento.
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