Uma das ações de governo é a desburocratização no processo de licenciamento ambiental e aprovação dos empreendimentos
As políticas públicas de fomento à energia solar adotadas pelo Governo de Minas Gerais ganham destaque no Brasil. O estado ocupa o primeiro lugar no ranking de energia solar fotovoltaica na geração distribuída, realizado pela Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (ABSOLAR), somando potência instalada de 562,5 MW.
Uma das ações de Minas para avançar com a energia solar como um todo é a desburocratização no processo de licenciamento ambiental e aprovação dos empreendimentos. A ideia é que o Estado também se destaque na geração centralizada de energia fotovoltaica, operada por usinas de grande porte.
Atualmente, Minas Gerais é o quarto maior gerador centralizado do País, atrás do Piauí, Ceará e Bahia, com potência de 755 MW instalados e em construção, conforme a ABSOLAR.
Recentemente, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) licenciou em tempo recorde o maior projeto de usina solar do Brasil e que será montado em Jaíba, no Norte de Minas, pela empresa Aurora Energia. O investimento é de R$ 6 bilhões e o projeto começa a ser construído no segundo semestre de 2020 e terá capacidade total instalada de cerca de 1.357 megawatts.
Em meio à pandemia e à crise econômica mundial provocada pelo coronavírus, Minas Gerais continua atraindo mais investimentos da iniciativa privada. Sé neste ano já foram aplicados 5,6 bilhões, grande parte destinada a energia solar, contribuindo para a geração de emprego nos municípios.
A energia solar é a fonte renovável que mais gera empregos no planeta, segundo dados da Irena – Agência Internacional de Energia Renovável. A cada novo megawatt instalado, são criados entre 25 e 30 novos postos. Com isso, o setor tem a capacidade de impulsionar uma nova cadeia de produtos e serviços, gerando milhares de oportunidades de trabalho, desenvolvimento.
Devido a sua importância para o País no setor renovável, o estado foi escolhido junto com Rio de Janeiro e Amazonas para participar de um projeto-piloto do Centro Brasil no Clima (CBC), que busca traçar uma estratégia para que o país consiga alcançar as metas da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) de emissão de gases de efeito estufa.
Os fatores determinantes para a escolha foram a proatividade no desenvolvimento de projetos voltados às mudanças climáticas no estado, como o Plano de Energia e Mudanças Climáticas, o Balanço Energético Estadual, o Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa e as ferramentas Clima na Prática e Clima Gerais.
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