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Ministro de Minas e Energia garante suprimento de energia elétrica nos próximos anos

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Para Bento Albuquerque, País está preparado para responder ao crescimento econômico dos próximos anos, por meio de novos investimentos e com a participação de diversas matrizes energéticas no processo

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, avalia que o sistema elétrico brasileiro está preparado para responder ao crescimento econômico dos próximos anos, por meio de novos investimentos e com a participação de diversas matrizes energéticas no processo. Esse resultado foi apresentado no dia 29 de outubro, durante a apresentação do relatório final do Grupo de Trabalho de Modernização do Setor Elétrico no Clube Naval, no centro do Rio de Janeiro.

Para o ministro, a variada gama de projetos de diferentes fontes renováveis aprovados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) garante um cenário de tranquilidade à população, a empresários e a investidores estrangeiros um sobre a oferta para os próximos anos.

“Existem muitos projetos aprovados pela EPE, o que nos traz tranquilidade. O desafio é como colocar isso no mercado. O Brasil tem uma diversidade de fontes energéticas que permite um conforto. As eólicas representam hoje 8% da nossa matriz e, nos próximos oito anos, provavelmente chegarão a 14%, assim como a solar irá para 4%, além da biomassa e dos biocombustíveis, que terão um papel importante. A nossa matriz energética continuará sendo a mais limpa do mundo, com 85% de fontes renováveis”, disse o ministro.

Segundo ele, a segurança energética é vital para que se possa ter investimentos e empreendimentos. “Quando eu estava para assumir o ministério, uma das preocupações que me foram colocadas é que o país vai voltar a crescer, e vamos precisar de energia para dar suporte a esse crescimento. Energia é base da infraestrutura. Vamos dar tranquilidade à sociedade brasileira e ao governo, e o país vai ter a energia necessária para manter seu crescimento, a um custo compatível com aquilo que os consumidores podem pagar”, disse o ministro, em entrevista coletiva logo após a apresentação do relatório.

O ministro ainda elogiou o relatório, elaborado nos últimos seis meses composto por um plano para implementação das diretrizes que nortearão as ações pelos próximos três anos, para a entrega de um novo ambiente de negócios no setor elétrico. Durante esse período, foram realizadas mais de 140 reuniões com cerca de 100 especialistas e 30 agentes e representantes de associações e consultorias. Seis órgãos de governo apoiaram o trabalho e foram feitas cinco consultas públicas.

Além do Ministério de Minas e Energia, também participaram da organização do evento a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a EPE, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O relatório completo pode ser acessado na página do ministério na internet.

Segundo recente relatório da agência de risco Moody’s Investors Service, nas próximas décadas, boa parte da energia elétrica da América Latina será suprida pelas fontes eólica e solar, em lugar de combustíveis fósseis como o carvão e o óleo, que ainda têm participação relevante em alguns dos mercados do continente.

O estudo aponta que já são 19 países latino-americanos com planos de inserção de fontes energia renováveis. Os destaques são Chile e Brasil, que aumentaram fortemente as participações de eólica e solar em suas matrizes. O Chile passou de 1% em 2007 para 7% em 2018, e avançou ainda mais, neste ano, ao chegar a um acordo com as empresas geradoras de energia para eliminar toda a geração de eletricidade baseada no carvão mineral até o ano de 2040.

Conforme o relatório, o Brasil apresenta as condições mais favoráveis em termos de presença de fontes de energia limpa na matriz. A produção de energia renovável no país alcança uma fatia de 82% do total, contra 60% no Peru, 17% no México, 15% no Chile e apenas 2% na Argentina. Inclusive, o país já chegou a 86% da meta de energia limpa, contra 60% da meta cumprida por parte do Peru e 35% pelo México. Chile e Argentina possuem apenas 20% das suas respectivas metas de inserção de energias limpas nas matrizes alcançadas, diz o relatório.


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