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Mulheres preenchem 32% das vagas de emprego no setor de renováveis

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Segundo pesquisa Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), maior participação feminina no segmento asseguraria uma distribuição equilibrada das oportunidades

Pesquisa realizada pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) sobre a perspectiva de gênero aponta que as mulheres ocupam aproximadamente 32% do mercado de trabalho no setor de energias renováveis. Quando analisado o segmento de petróleo e gás, esse valor passa a ser de 22% do total de empregos. 

Mas a análise demonstra ainda que, do total de entrevistados, 75% das mulheres relataram a existência de barreiras à entrada e ao seu desenvolvimento no setor. A mesma visão é compartilhada por 40% dos homens. Entre os itens que barram o desenvolvimento de carreira das mulheres no setor de energia renovável estão normas culturais e sociais, falta de flexibilidade no local de trabalho, falta de treinamento, falta de oportunidades, entre outras.

Em relação às vagas, 45% das mulheres ocupam cargos administrativos. Sobre a questão salarial, 60% dos homens afirmam que há igualdade de salários entre mulheres e homens ante 29% das mulheres.

Conforme o levantamento, a maior participação das mulheres no setor de energias renováveis asseguraria uma distribuição equilibrada das oportunidades socioeconômicas para a transformação global da energia.

“A entrada de mais mulheres no mercado de trabalho voltado à energia renovável poderia enriquecer o setor com um rápido crescimento e um maior conjunto de habilidades”, conclui o relatório. A Irena afirma que continuará a recolher dados primários de diferentes agentes do segmento para acompanhar a evolução da participação das mulheres nos postos de trabalho ligados às energias renováveis

Programas feitos por países da África, além de Índia e Indonésia, fizeram com que mulheres fossem parte da expansão de renováveis no mundo, por meio da comercialização de sistema fotovoltaicos. Na Indonésia, mais de 500 mulheres foram treinadas como empreendedores sociais, vendendo tecnologias de energia limpa que atingiram mais de 250 mil pessoas. Estima-se que cerca de 20% das mulheres tenham mais poder dentro de suas famílias, assumindo um papel maior na tomada de decisões domésticas – e quase metade delas percebeu uma melhora em seu status.

A ideia da formação da Agência Internacional de Energia Renovável foi apresentada em  1981 na Conferência das Nações Unidas para as Energias Renováveis, realizada em Nairobi. Formalmente criada em 2009, durante a Conferência de Bona, a Agência tem sede em Abu Dhabi e conta, atualmente, com 154 Estados Membros, além de 26 Estados em processo de adesão.

A Irena tem como principal missão auxiliar e apoiar países na transição para uma matriz energética sustentável, servindo como repositório e disseminador de conhecimento e boas práticas, plataforma de diálogo, e provedora de serviços, ferramentas técnicas, análises e de projetos de cooperação na área de energia renovável.

Em janeiro de 2018, o Brasil deu início ao processo de acessão à Irena. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o procedimento demonstra a importância que o País “devota às energias renováveis, ao combate à mudança do clima e ao desenvolvimento sustentável, bem como ao engajamento construtivo na governança internacional”. Portugal é um dos setenta e cinco países fundadores desta organização internacional.


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