Companhia já utiliza primeira usina do segmento solar inaugurada no dia 31 de março, em Minas Gerais
A operadora de telefonia fixa Oi SA (OIBR3) anunciou que está desenvolvendo um projeto de energia renovável para reduzir seus custos operacionais em R$ 400 milhões por ano. A ação faz parte dos esforços da companhia para ganhar eficiência e melhorar os resultados financeiros desde que entrou em recuperação judicial em junho de 2016.
Segundo o comunicado da empresa, o projeto envolve 25 usinas de energia solar, biomassa e hidrelétrica com capacidade total instalada de 123 megawatts (MW), enquadradas no modelo de “geração distribuída”. Em parceria com a empresa Solar Grid, a primeira usina é da fonte fotovoltaica e foi inaugurada no dia 31 de março, no município de Francisco Sá, no Estado de Minas Gerais.
O comunicado da operadora destaca que a energia produzida será utilizada para abater do consumo de energia de cerca de 20 mil unidades da Oi, entre prédios, estações, torres, lojas e outros imóveis da companhia no Estado.
Segundo a nota, a previsão é que, até o fim de 2020, todas as usinas devem estar em operação, sendo suficiente para suprir 60% do seu consumo energético. A estimativa é significativa já que desde 2018 esse porcentual é de 15,8%.
As usinas também serão instaladas nos Estados de Pará, Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Bahia, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
A Oi entrou com pedido de proteção na Justiça contra credores em junho de 2016, com dívidas declaradas de R$ 65 bilhões. Em julho de 2019, a empresa anunciou seu novo plano estratégico, considerado um passo importante para saída da operadora do processo de recuperação judicial.
No plano, a operadora espera arrecadar entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões com a venda de ativos, que correspondem a cerca de 70% do seu valor atual de mercado, além de outras ações. Uma delas é reduzir seus custos operacionais, com crescimento de receita e geração de caixa. De acordo com o plano a companhia estima redução de custos de R$ 1 bilhão a ser alcançada até 2021.
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