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Painéis solares podem ficar mais baratos nos próximos anos

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Painéis solares podem ficar mais baratos nos próximos anos

Cientistas do Reino Unido, Portugal e Brasil conseguiram aumentar a absorção de células fotovoltaicas em 125%, o que deve baratear o equipamento

Por Cristiane Pinheiro

Pesquisadores do Reino Unido, Portugal e Brasil desenvolveram uma pesquisa que mostrou maior absorção nas células de energia solar, tornando-as mais finas e o que vai ajudar a baratear o preço dos painéis solares na venda. O aumento constatado foi de 125%. Dados do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial mostram que a energia renovável – incluindo a energia solar – representou 47% da geração de eletricidade do Brasil, Portugal e Reino Unido nos primeiros três meses de 2020.

De acordo com Dr. Christian Schuster, do departamento de física da Universidade de York, a equipe encontrou uma maneira simples para aumentar a absorção de células solares finas, que foi desenvolver designs mais sofisticados, ao mesmo tempo em que absorve mais luz nas profundezas do avião e menos luz perto da própria estrutura da superfície. “Nossa regra de design para os painéis solares atende a todos os aspectos relevantes do aprisionamento de luz para células de energia solar, abrindo caminho para estruturas difrativas simples, práticas e excelentes, com um impacto potencial além das aplicações fotovoltaicas”, comentou.

Segundo a equipe de cientistas, este design oferece potencial para integrar ainda mais as células de energia solar em materiais mais finos e flexíveis e, portanto, criar mais oportunidades de usar a energia solar em mais produtos e possivelmente tornar os painéis solares mais baratos.

Em princípio, a equipe de pesquisadores implantaria dez vezes mais energia solar com a mesma quantidade de material absorvente. Células de energia solar dez vezes mais finas podem permitir uma rápida expansão da energia fotovoltaica, aumentar a produção de eletricidade solar e reduzir significativamente nossa pegada de carbono. Na verdade, a equipe afirma que como o refinamento da matéria-prima de silício é um processo que consome muita energia, células de silício dez vezes mais finas não apenas reduziriam a necessidade de refinarias, mas também custariam menos, fortalecendo assim a transição para uma economia mais verde.

O setor de energia renovável está constantemente em busca de novas maneiras de aumentar a absorção de luz por células solares em materiais leves que podem ser usados em produtos desde telhas a velas de barco e equipamentos de camping.

O silício de grau solar – usado para criar células solares – consome muita energia para produzir, portanto, criar células mais finas e alterar o design da superfície as tornaria mais baratas e ecologicamente corretas. “Nossas investigações mostram que nossa ideia na verdade rivaliza com o aprimoramento de absorção de designs mais sofisticados, ao mesmo tempo que absorve mais luz no plano e menos luz perto da própria estrutura da superfície”, afirmou o pesquisador.

Com essa pesquisa, a energia solar e os painéis solares sofrem grandes influências, uma vez que materiais mais baratos serão utilizados para a produção dos painéis solares.


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