Foto: site UTFPR/divulgação
Projeto inédito no País, com investimentos de R$ 6 milhões, foi desenvolvido pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
O Paraná acaba de inaugurar a Estação de Pesquisa em Energia Solar, no Campus Neoville, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), para o mapeamento dos microclimas. O projeto pioneiro, orçado em R$ 6 milhões, foi desenvolvido pela UTFPR, por meio do projeto P&D 2866-0464/2017, da Companhia Paranaense de Energia (Copel).
O objetivo da estação é levantar informações sobre a energia solar e o potencial fotovoltaico no território paranaense, nos microclimas destas cidades, permitindo maior assertividade no planejamento de ações futuras. Para isso, foram instalados geradores fotovoltaicos de diferentes tecnologias para análise e comparação de desempenho.
A estação vai focar em quatro linhas de pesquisas diferentes, mas complementares, como Sistemas Eólicos, Sistemas de Distribuição Rurais, Sistemas de Gerenciamento e Sistemas Solares e Fotovoltaicos. O mapeamento será feito por meio de estações solarimétricas distribuídas em seis campi do Estado: Ponta Grossa, Pato Branco, Medianeira, Campo Mourão, Cornélio Procópio e Curitiba.
A empresa paranaense NHS Solar foi responsável pelo fornecimento do sistema de geração de energia e também doou dois Inversores Fotovoltaicos Híbridos para o estudo dos impactos do sistema elétrico de potência.
Segundo Julio Cesar Moura Faé, P&D analista de projetos NHS Solar, este trabalho possibilita identificar e comparar o desempenho do potencial de energia solar nas diferentes condições climáticas, que são influenciadas por temperatura ambiente, radiação solar, vento, entre outros, alterando seu comportamento.
“Esse projeto vai beneficiar toda a sociedade, informando o potencial energético de cada região para a utilização e instalação de equipamentos de energia solar, que tem crescido muito, não só pelo custo, mas também pela busca de formas alternativas de energia sustentável, que é uma tendência mundial”, comenta.
Os Inversores Fotovoltaicos Híbridos, desenvolvidos pela NHS Solar, também serão estudados. O sistema capta energia dos painéis e direciona de forma inteligente, tanto para as baterias quanto para a rede elétrica. Além disso, também é possível armazenar energia da rede e utilizá-la no momento mais adequado.
Também faz parte do projeto a análise de uma usina solar associada a um banco de baterias no Campus Curitiba, que também estará conectada à rede elétrica. A usina servirá de modelo para pesquisa sobre o fornecimento de energia elétrica nos horários de maior consumo.
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