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Participação do mercado financeiro deve acelerar processo de transição para matriz energética mais r

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Confira análises de especialistas durante o evento Brazil Virtual Energy Summit

Por Ricardo Casarin

A participação do mercado financeiro deverá acelerar o processo de transição energética global para uma matriz mais limpa e renovável, avaliaram especialistas do setor durante painel no Brazil Virtual Energy Summit. No entendimento dos participantes do debate, o direcionamento para uma economia verde foi intensificado em função dos efeitos da pandemia de COVID-19, conforme ilustram pacotes de recuperação ao redor do mundo.

“Já existia uma transformação em curso, uma mudança de tecnologia brutal trazendo novos atores e causando uma mudança irreversível. Esse processo foi acelerado pela COVID-19. Quando o setor financeiro entra nesse jogo, há uma mudança de escala”, afirmou o CEO da PSR, Luiz Barroso.

O sócio da área de energia do Demarest Advogados, Raphael Gomes, fez uma declaração no mesmo sentido. “O dinheiro está acelerando esse processo. Os grandes consumidores estão buscando seguir diretrizes internacionais de selo verde, ter a certeza da origem do fornecimento de energia e cumprir metas dos próprios países. Esses modelos têm crescido muito. O ponto focal é reduzir custos, mas é muito importante ter fontes renováveis no portfólio.”

Barroso assinala que o Brasil tem uma situação positiva nesse cenário, em que as fontes de energia mais baratas do país são justamente as renováveis. “Os dois mecanismos, financeiro e ambiental, estão alinhados de forma espetacular e o mundo inteiro caminha para essa direção. Isso coloca as renováveis no centro do panorama de pacotes verdes de recuperação econômica aos efeitos da pandemia.”

“O governo brasileiro não tem capacidade financeira para investir nesse momento, mas se for necessário gastar, que seja de forma que traga retornos climáticos e sociais, cada vez mais importantes para o mercado financeiro”, destacou o CEO da PSR.

O presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello, destacou o potencial do Brasil no setor de renováveis. “Há uma perspectiva boa nesse setor, o país tem um potencial imenso de geração solar e eólica. Surgem atributos novos, como o armazenamento de energia, que já ocorre em alguns lugares do mundo. A pegada verde é nossa saída, os investimentos serão mais baratos. O Brasil tem tudo para explodir nesse segmento.”


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