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Perspectiva de alteração de regras de tributação tem impulsionado negócio de geração solar distribuí

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Segundo a empresa, cenário tem feito com que investimentos em projetos fotovoltaicos sejam antecipados

Por Ricardo Casarin

A WEG afirma que a perspectiva de alteração das regras da geração distribuída no Brasil, por meio de um projeto de lei no Congresso e da revisão da Resolução Normativa 482 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) tem impulsionado os negócios de equipamentos fotovoltaicos da companhia. De acordo com o gerente de relações com investidores da empresa, André Salgueiro, o cenário tem feito com que investimentos em projetos fotovoltaicos sejam antecipados, visando enquadrar-se nas atuais condições de taxação.

“É um fator que ajuda, creio que principalmente para projetos de médio porte para comercialização de energia, tem tido uma procura grande”, disse Salgueiro, durante teleconferência de resultados do 3º trimestre. Porém, ele ressaltou que ainda é difícil prever quando as mudanças serão concretizadas e avalia que o setor deve manter a tendência de crescimento mesmo com condições menos vantajosas de tributação.

“Acreditamos que o mercado de geração solar faz sentido no Brasil, mesmo com uma eventual mudança regulatória. É um mercado que deve continuar demandando no médio e longo prazo. O Brasil tem boas condições de Sol e energia cara. Faz todo o sentido o investimento em geração solar”, assinalou.

Salgueiro entende que a mudança regulatória pode diminuir o ritmo de investimento no setor, mas não é algo que deve impactar a tendência de crescimento. “É difícil até estimar nesse momento quando a mudança regulatória vai ocorrer. Enquanto isso, o mercado tende a continuar com perspectivas boas de crescimento. Após a mudança pode ter uma desaceleração, mas o segmento continua fazendo sentido.”

A WEG reportou uma recuperação no negócio de geração solar distribuída (GD) no terceiro trimestre de 2020, após impactos da pandemia de covid-19 no período anterior. De acordo com a companhia, os níveis de atividade da área voltaram aos patamares do início do ano, contribuindo positivamente para o bom desempenho da área de geração, transmissão e distribuição (GTD).

Em julho, a empresa havia reportado performance positiva em GD no segundo trimestre na comparação anual, mas com queda de demanda no Brasil na comparação com os primeiros três meses do ano, em função dos efeitos da crise econômica e sanitária mundial. 

Conforme o balanço de resultados financeiros do terceiro trimestre, o negócio de transmissão e distribuição continua sendo responsável por boa parte do crescimento reportado, com transformadores de grande porte e subestações sendo entregues para projetos ligados aos leilões de linhas de transmissão realizados nos últimos anos.


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